Sou eu que tenho que ser diferente
É difícil compreender a relação que as pessoas conseguem fazer entre a transmutação de ano e as novidades boas que tal evento seja capaz de trazer para as suas vidas, e a existência daqueles que de alguma forma lhe são caros. A verdade é que sendo o ano, novo ou velho, é a mudança comportamental que faz a diferença na vida dos seres humanos, de um modo geral. É inconteste que é a vontade de realizar que nos torna novos, aperfeiçoados. Talvez seja a emoção dos fogos, a comoção da iluminação e das decorações sazonais, que terminam por influenciar os sentimentos de quem presume que boas mudanças poderão ocorrer a cada entrada de um novo ano. Acerca de tal tema, tem-se, que as transformações ocorrem de dentro para fora, fruto de aprendizado constante, de reflexões profundas, critérios que se desintegra do fator temporal. São as escolhas que fazemos que influenciam o rumo da nossa história, independentemente de alteração no cronograma. A celebração entre o final de um ano em curso, e o início do seguinte, nada mais é do que uma, dentre tantas outras festas de origem pagã, não comemorada, no entanto, pelos que pregam e praticam o verdadeiro cristianismo. Sou eu que tenho que ser diferente, não 2017.