Em todas as coisas, a simplicidade é a suprema virtude.
Estou convicta de que no caráter, na conduta, no estilo, em todas as coisas, a simplicidade é a suprema virtude. Como consectário lógico, esquivo-me das superficialidades, do que costuma impressionar a olhos nus. Por mais favoráveis que fossem as minhas circunstâncias, tenho a mais absoluta certeza de que não me adequaria a um estilo de vida sofisticado, cercado de glamour, envolvido por excessos. As raras vezes em que tive acesso a um pouco mais do que a minha realidade permite, experimentei a sensação de intenso desconforto, e a certeza de que não sei administrar situação dessa natureza, de que não gostaria de estar inserida nesse mundo de encantamento material. O meu contentamento tem conexão com valores diversos, com assuntos que me direcionem a construção de uma forte amizade com o Deus da Bíblia Sagrada, Jeová, àquele que me ensina o caminho em que devo andar, que endireita as minhas veredas, a quem designei, voluntariamente, para moldar a minha personalidade, para me tornar melhor a cada dia, apesar da imperfeição herdada, e dos efeitos negativos decorrentes. Sim, a vida simples é boa, ela me permite seguir, sem muitas distrações, focando o olhar nas promessas divinas para um futuro iminente, que nos garante vida eterna, sob condições favoráveis, é dizer, sob o governo do próprio dono do universo, debaixo do reino de Deus.