Jesus mandou que os discípulos celebrassem o seu nascimento ou a sua morte?
Você sabia que Jesus mandou comemorar a sua morte e não o seu nascimento? A leitura da passagem de Lucas, capítulo 22, nos oferece a oportunidade para dirimir tal dúvida. Segundo o referido relato, chegado o primeiro dia das Festividades dos Pães sem Fermento, em que se tinha que oferecer o sacrifício pascoal, Jesus enviara Pedro e João para aprontarem a refeição de forma que pudessem comer juntos, e assim se deu. Após os preparativos, e chegada a hora para se proceder a mencionada refeição, Jesus se recostou à mesa junto com os apóstolos e lhes disse: "Desejei muito comer esta refeição pascoal com vocês antes de sofrer". Ele pegou um pão, deu graças, partiu-o e deu a eles, dizendo: "Isto representa o meu corpo, que será dado em benefício de vocês. Persistam em fazer isso em MEMÓRIA de mim". Ele fez o mesmo com respeito ao cálice, depois de terem tomado a refeição, dizendo: "Este cálice representa o novo pacto com base no meu sangue, que será derramado em seu benefício".
Um estudo cabal e regular da Bíblia Sagrada nos conduz ao conhecimento exato sobre a vontade de Deus, nos oferece a oportunidade para descobrirmos e solidificarmos muitas verdades, inclusive, a de que os apóstolos e os primeiros discípulos de Jesus não comemoravam o Natal. A Enciclopédia Barsa, por exemplo, assegura que a "festa do Natal foi instituída oficialmente pelo bispo romano Libério, no ano 354", portanto, mais de duzentos anos depois que o último apóstolo morreu. Pelas razões expostas, pessoas que praticam o verdadeiro cristianismo tomaram a firme decisão de se manterem afastadas de toda e qualquer celebração que seja de origem pagã, sem contudo, criticarem os que o fazem.
Jesus pediu que os seus discípulos celebrassem a sua morte, porque ela representou a salvação para a humanidade imperfeita, além de estar sendo feita a vontade do seu Pai, Jeová Deus, que o enviara com esse nobre objetivo, o de dar a sua vida perfeita em troca de humanos pecadores. Por meio da morte de Jesus, o filho dileto do criador do universo, vivemos à base da esperança de ressurreição dos mortos, para viverem sob o reino de Deus, ocasião em que lhes serão devolvidas as condições paradisíacas dos dias de Adão e Eva.