Desconstruindo uma geração
Por Gabriella Gilmore
“Somos uma geração que compartilha sem ler, defende sem conhecer, idolatra sem porquê. Sou da geração que sabe o que fazer, mas erra por preguiça de ler o manual de instruções ou simplesmente não faz.” (Marina Melz)
Estive pensando como a sociedade está seguindo um fluxo imbecil.
Imbecil pelo fato de ser autodestrutivo, preguiçoso, e burro.
Uma sociedade que aceita tudo que é imposto sem questionar.
Seguem os outros porque é mais simples.
O perguntar o motivo assusta e te deixa exposto.
Exposto a quê? A verdade?
A verdade incomoda, não é mesmo?
Hoje em dia é natural você consumir sem precisar. É normal comer o que não agrega benefícios na saúde porque a televisão nos ensina o contrário com suas propagandas enganosas. É natural assistir comportamento rebelde e malicioso do filho e simplesmente dizer que é uma fase.
Que fase? Aquela fase de que você está alimentando um monstro serial killer em potencial dentro de casa?
Ninguém enxerga. Estão todos cegos pelo movimento condicionado do dia a dia.
Pessoas que cobram sem dar o exemplo.
Pessoas que adoram exibir uma falsa felicidade.
Pessoas que não sabem mais o que é ter um ideal.
Uma geração de meninos e meninas falidas. Quebradas pelo sistema burro, preguiçoso e autodestrutivo. (Sim, estou repetindo).
Uma geração de pais omissos, ludibriados pela correria obsessiva de fazer dinheiro. De comprar, de abusar, de iludir.
Apaixonados por uma ideia. Mas que ideia??
Assim, uma anomalia humana vem sido alimentada por nós mesmos, que enxergamos sem ver, que escutamos sem ouvir, que repetimos sem refletir, lutando sem saber em que guerra entramos.
E ai, vamos continuar passivos nesse mundo, ou vamos morrer assistindo essa geração se desconstruir?
Boa pergunta.