O MUITO decepciona.
Houve um tempo em que considerei elogiável o comportamento de pessoas que passavam a ser conhecidas por executarem as suas tarefas de forma exacerbada, independentemente do campo de atuação, à exemplo de serem EXTREMAMENTE organizadas/estudiosas/dedicadas/amorosas. À época, acreditava que tais pessoas carregavam consigo característica ímpar, e que por essa razão, tal aptidão lhes renderiam admiração, aplausos, logo, aprovação em massa. Contudo, as experiências foram paulatinamente me mostrando que o MUITO decepciona, que os EXCESSOS atrapalham, que o saudável é buscar a meta do MEIO TERMO, do 'ponto de equilíbrio'. Desde então, resolvi aderir a um processo de mudança, onde passei a fazer uso da técnica de substituição de interesses, à despeito da troca da exigência pela desaceleração, do deslocamento da complexidade pela simplicidade. De tudo, posso garantir que a vida vai se tornando mais leve, menos desgastante. É verdade que ainda saio do eixo, mas atualmente, de forma eventual, bem mais distante da habitualidade pretérita.