A distância compromete o amor
A distância COMPROMETE o amor, enquanto a convivência o ESTIMULA. Nessa perspectiva, tem-se, que o que tiver que ser enfrentado, que seja encarado a dois; os momentos alegres, mas também os tristes, as ocasiões de abundância, mas primordialmente, a época de escassez, e que não seja a insuficiência compreendida apenas do ponto de vista financeiro, a exiguidade emocional talvez supere tal dificuldade. Partindo do princípio de que tal orientação é extraída de princípios divinos espalhados pelos escritos sagrados, faremos bem em acatá-la, na certeza de que a separação familiar só deve efetuar-se em casos impositivos, ou seja, quando não houver outra opção, por mais complicada que possa inicialmente se apresentar.
A realidade é a de que não existe vida sem problemas, eles serão uma constante enquanto durar esse sistema atual, ou melhor, até onde homem dominar homem, reconhecimento que deve nos ensinar a conduzir as dificuldades com sabedoria, no caso em pauta, sem correr o risco de comprometer ou até mesmo de sacrificar os interesses do núcleo familiar. Para tanto, no entanto, o casal talvez precise mostrar disposição, no sentido de fazer ajustes que os conduzam a adoção de um estilo de vida simples, atentos ao fato da autenticidade de que para cada escolha que fazemos, levanta-se uma renúncia correspondente.