PAISAGEM DISPERSA
A violência comunica que o mundo sofre sem interferências.
Que as guerras abalam em todos, a essência.
Dita também que a infância pode ser, completamente destruída
e que a paz, pode passar a ser,
apenas uma ausência sentida.
Muitos vivem sem realmente viver.
Não tem lar, família e nem sossego no respirar.
São projetos na natureza,
levando a vida na oposição
e nem compreendem que são de todos, verdadeiros irmãos.
Matam e morrem sem necessidade,
criam abismos pra humanidade
e são para o mundo,
criaturas das desigualdades.
Quando morrem não fazem falta,
mas deixam vales de sombras e mortes.
Então, jamais serão esquecidos,
pelas durezas das escolhas tão frias
e levadas aos cortes.
Quanta gente nas ações dos infernos... afastadas de Deus
e sem noção do céu que os criou.
Traídos pela ilusão, mas sem liberdade e sem coração, se lançam num túmulo até, pela própria religião.
E o círculo do ódio impera, numa revolução sem limites.
Conflitos entre os alicerces espirituais, oposições entre governantes, falta de valores morais e o homem sem se decidir, pelo que é mais importante.
Então, convenções se perdem... para as heranças culturais pagãs ou para velhas tradições.
Ampliando sofrimentos, lágrimas, ações vergonhosas e fortalecendo em alguns, a fé.
Fé que traduzida, baseia-se em esperança de dias melhores.
Onde o amor desempenhe a contemplação por meio da moral e assim,
a ciência de Deus, passe a ser a verdadeira fonte de felicidade de todo ser humano.
Fim desta, Cristina Maria O. S.S.- Akeza.