O mais glorioso dos dias
Nas últimas semanas, o mundo viu um lindo exemplo de união, de paz e de trabalho construtivo. Os jogos olímpicos
nos mostram o que é possível realizar quando muitas pessoas se unem e somam as suas forças em torno de um ideal,
possibilitando a convivência harmoniosa de indivíduos de países, idiomas, religiões e costumes diferentes, preservando a
diversidade em meio à unidade de objetivos, apesar dos problemas comuns e previsíveis que ocorrem nos eventos de grande
porte.
Este grande evento esportivo nos dá uma amostra do que será a Humanidade do futuro. Lentamente o mundo vai
despertando para a importância da fraternidade, da solidariedade e da cooperação como bases essenciais na convivência entre
os povos.
Queiram ou não queiram os homens, um dia a luz da verdade brilhará nos quatro cantos do mundo, e todos os seres
humanos assumirão com alegria a missão de se dedicar ao mais sagrado dos esportes - a conquista de nós mesmos, superando
constantemente os nossos limites, vencendo os nossos obstáculos internos para promover o despertamento do potencial divino que
existe em cada um de nós, para nos transformarmos em semeadores de paz e de progresso em toda a parte, construindo as bases
de uma nova civilização, onde em todas as consciências brilhará o ouro do amor, da humildade, da serenidade e do prazer de
vivenciar o bem e realizar sempre o melhor.
O psicólogo Carl Jung dizia que a maior conquista que uma pessoa pode alcançar é o despertar da consciência,
quando o indivíduo passa a sentir a necessidade de praticar aquilo que sabe, em vez de se limitar a ter o conhecimento,
dedicando-se ao trabalho de aprender e questionar constantemente a sua própria vida para realizar o melhor possível em todas
as ações praticadas.
O maior vencedor é aquele que aprendeu a educar a sua alma, a superar as suas imperfeições, os seus medos e
dificuldades e a desenvolver as suas qualidades, elevando-se sempre não acima dos outros, mas acima de si mesmo, buscando as
conquistas eternas e indestrutíveis do espírito, compreendendo que somos donos legítimos e definitivos somente daquilo que
construímos dentro de nós mesmos.
Quando um número suficientemente grande de pessoas assumir o ideal do autoaperfeiçoamento, semeando o bem em
todos os lugares, alterando para sempre os rumos da civilização, a Humanidade viverá o mais glorioso dos dias.