RENEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDAS DOS ESTADOS: uma estratégia do passado.
Empurra o débito mais alguns meses com a barriga e reescalona-o a partir do próximo ano. Até aí, simples jogo contábil, tipo pedalada disfarçada. A União sustenta. O povo aguenta. Mas, algo me incomoda e o povo não está vendo a gravidade de um crime anticonstitucional embutido nesse renegócio. É que se exige a suspensão de concursos públicos durante dois anos (com certeza, prorrogáveis e prorrogáveis).
Antigamente, quero dizer, antes de homologada a Constituição de 1988, qualquer político ou cabo eleitoral indicava um seu afilhado para ocupar determinado cargo, seja nas prefeituras, nos órgãos estaduais ou federais. Até que havia um concurso, mas se o candidato passasse somente assumiria quando acompanhado de um deputado (ou senador, ou vereador, ou seja lá o que for) mais duas fotografias. No caso, era importante estar mais perto da fogueira, garantir algum emprego, aguardar promessas, e o resto vinha por acréscimo de outros votos. Meritocracia era palavra morta nos corredores do poder.
Com essa renegociação estamos, para infelicidade dos mais jovens, revivendo o antigamente?
Valerá a pena o jovem preparar-se para um concurso público? Ou o preferível é estar à sombra de algum politiqueiro que deguste o seu voto e o dos seus familiares, etc., etc., etc.?
Nesses dois anos de suspensão de concursos, funcionários públicos serão aposentados, outros adoecerão, outros deixarão o emprego, outros morrerão... Evidentemente, muitas vagas vão surgir e os governantes precisarão supri-las. Como?
Como antigamente. O mérito não tem valor diante do Q.I. do candidato (quem indicou).
Vai faltar dinheiro para os cabos eleitorais, mas sobrarão cargos à vontade para as devidas compensações, na base do imorredor "toma lá, dá cá". Coisas feitas por baixo do pano. Antigamente a corrupção era assim, bem discreta, tão secreta quanto uma eleição. Voltou agora, embutida numa simples RENEGOCIAÇÃO.
Terá algum sentido ficarmos atentos?
Não sei se faz sentido, porque diante da força não há argumentos, mas fiquemos de olhos abertos já agora neste pleito municipal.
Ah, sim!... A quem denunciar?...
Empurra o débito mais alguns meses com a barriga e reescalona-o a partir do próximo ano. Até aí, simples jogo contábil, tipo pedalada disfarçada. A União sustenta. O povo aguenta. Mas, algo me incomoda e o povo não está vendo a gravidade de um crime anticonstitucional embutido nesse renegócio. É que se exige a suspensão de concursos públicos durante dois anos (com certeza, prorrogáveis e prorrogáveis).
Antigamente, quero dizer, antes de homologada a Constituição de 1988, qualquer político ou cabo eleitoral indicava um seu afilhado para ocupar determinado cargo, seja nas prefeituras, nos órgãos estaduais ou federais. Até que havia um concurso, mas se o candidato passasse somente assumiria quando acompanhado de um deputado (ou senador, ou vereador, ou seja lá o que for) mais duas fotografias. No caso, era importante estar mais perto da fogueira, garantir algum emprego, aguardar promessas, e o resto vinha por acréscimo de outros votos. Meritocracia era palavra morta nos corredores do poder.
Com essa renegociação estamos, para infelicidade dos mais jovens, revivendo o antigamente?
Valerá a pena o jovem preparar-se para um concurso público? Ou o preferível é estar à sombra de algum politiqueiro que deguste o seu voto e o dos seus familiares, etc., etc., etc.?
Nesses dois anos de suspensão de concursos, funcionários públicos serão aposentados, outros adoecerão, outros deixarão o emprego, outros morrerão... Evidentemente, muitas vagas vão surgir e os governantes precisarão supri-las. Como?
Como antigamente. O mérito não tem valor diante do Q.I. do candidato (quem indicou).
Vai faltar dinheiro para os cabos eleitorais, mas sobrarão cargos à vontade para as devidas compensações, na base do imorredor "toma lá, dá cá". Coisas feitas por baixo do pano. Antigamente a corrupção era assim, bem discreta, tão secreta quanto uma eleição. Voltou agora, embutida numa simples RENEGOCIAÇÃO.
Terá algum sentido ficarmos atentos?
Não sei se faz sentido, porque diante da força não há argumentos, mas fiquemos de olhos abertos já agora neste pleito municipal.
Ah, sim!... A quem denunciar?...