Uma Simples Reflexão...
E então, eu paro para refletir… refletir sobre tudo, sobre todos e principalmente sobre o Brasil e os brasileiros… ah como seria bom se as “escamas” caíssem dos nossos olhos... quantas vezes enxergamos, não os fatos, mas sim, as coisas pelos olhos dos outros... sentimos o que os outros nos querem fazer sentir... uma notícia que chega ao nosso conhecimento, tantas vezes, tomamos como verdade absoluta, sem ao menos questionar, se tudo não passa de pura “maledicência” ou apenas uma “utopia” que nos querem fazer acreditar… e então “absorvemos” aquilo que nos disseram ser a verdade, e saímos por aí “batendo de frente” com um e com outro, nos sentindo os “justiceiros” da situação… será que tudo o que a internet nos informa, a TV ou outra mídia qualquer nos mostra, é verdade mesmo? será que tudo aquilo é de fato útil para o nosso crescimento pessoal? Quando penso sobre a questão da “desigualdade social” no Brasil, fico em dúvida, se realmente podemos afirmar, que o Brasil é um país de grande desigualdade social mesmo, quando o que eu vejo é, a maioria das pessoas, acordando cedo todos os dias para trabalhar, ganhar o seu “pão de cada dia”, porque sabe que precisa se manter com dignidade. Pessoas “boas e más” sempre hão de existir… criminosos, violentos, ambiciosos, egoístas, dissimulados, preconceituosos, ingratos, desequilibrados, mentirosos e mal-intencionados, sempre teremos entre nós… mas, a pergunta que não quer calar, é: estamos “esperando” só dos nossos políticos, soluções para algumas questões que nos incomodam? O que dizer, daquele “empresário”, que trata o seu colaborador com desrespeito e arrogância, ou ainda, que frauda os seus contratos? O que dizer, daquele “líder religioso” que além de ensinar “barbaridades” em nome de Deus, se autopromove e é ovacionado por pessoas que não querem mais questionar, por terem já as suas mentes atrofiadas? O que dizer, daquele “educador” que escolheu a profissão de educar, e no entanto, não está “nem aí” com os seus educandos? O que dizer, daquele “pai ou mãe”, que não se importa com os seus filhos, mas sim, os deixa “à la vonté” no mundo, sem orientação, disciplina ou qualquer prévia instrução? O que dizer, daquele “formador de opinião”, que divulga bem as suas ideias, falando, escrevendo ou cantando, mas que na maioria das vezes, em nada acrescenta? O que dizer, daquele “cidadão”, que rouba o seu patrão quando surge uma oportunidade, que desrespeita e engana o seu semelhante, que não cumpre os seus contratos, que só pensa em seus direitos e ignora os seus deveres, que joga lixo na rua, que não pensa em ninguém, senão somente em si mesmo? A bíblia sagrada ensina que, antes de tirar o “cisco” que está no olho do seu irmão, é preciso arrancar a “trave” que está no seu próprio olho, ou seja, antes de julgar a alguém, julgue-se a si mesmo... Temos que agir com cautela, diante do que vemos e ouvimos, e não nos mobilizarmos, sem antes fazermos uma profunda análise da questão… precisamos olhar em nosso entorno e refletirmos sobre, quem somos nós? Quem são essas pessoas que estão ao nosso redor? Somos tão diferentes assim ou completamente iguais? O que queremos? O que buscamos? Estamos atingindo os nossos objetivos, ou então, onde é que estamos errando? Ficar reclamando o tempo todo do Brasil, do mundo, dos políticos, da crise, do fulano ou sicrano, de uma situação ou de outra, apenas para “justificar” a nossa indignação, não vai adiantar e nem resolver nada… a mudança deve começar em mim... se o que eu estou vendo e ouvindo não me agrada, eu tenho que fazer a diferença… não posso ignorar os problemas e esperar de “braços cruzados” que os outros resolvam, mas sim, ter consciência de que, todos temos a nossa parte na solução… se eu não fugir da minha responsabilidade, o Brasil melhora, o mundo muda, a minha vida se transforma e todos seremos beneficiados. Pense nisso!!!
Marina Vertuani em 09/08/2016