SEM MEDO DE SER FELIZ (151)

Eu entendo,

porque tanta gente se faz distante em momentos tão necessários.

Nem todo mundo está preparado, para encarar os fatos e ver, a pessoa que ama, mudar em tão pouco tempo.

Pois, família, amizades...

todos então envolvidos no sentimento maior que existe: O amor.

Quando o sofrimento, a doença traçam o destino... tudo perde o colorido e só o amor, para abraçar e desvendar tantos mistérios e também, acabar com as discriminações.

Na maioria das vezes, a lapidação da alma é tamanha que, a transformação física choca.

Então aceitar, causa desconforto e há fugas, desvios e ausências.

Muitos precisam de um espaço maior, para assimilar a causa e se acostumar com a situação.

Alguns despertam cedo e ainda aproveitam a oportunidade de estar juntos, se abraçarem e mover ternuras.

Outros ficam aguardando a coragem aumentar, o perdão surgir, o medo passar... e quando percebem... nada mais poderá ser feito.

Esses últimos, vão carregar na consciência o desejo de retorno.

Gente a nossa massa corpórea não é diferente.

Amanhã podemos estar no lugar daquele que se modificou tanto, devido ao sofrimento e partiu, sem nosso acolhimento.

Depois que a vida se esvai, as lágrimas não terão significados, o arrependimento será tarde.

Enquanto, houver ar nos pulmões, pulsação... haverá a emoção e a combinação de bons momentos.

E o riso, as lágrimas farão diferença. A pessoa que sofre sentirá mais leveza, por saber e ver, que o afeto esteve presente, que foi amado ou amada sem condição, que valeu a pena ter amigos e que ao partir, levará e deixará, todo carinho infindável.

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.