(Des)Encontros

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A sua volta tinha data marcada no calendário dos meus sonhos,

Por maior que fosse a distância eu conseguia sentir o calor dos seus braços, envolvendo todo meu ser,

Por maior que fossem as dúvidas, existia um querer.

Suas palavras percorriam minha alma e enchiam meu coração de alegria,

Crescia uma esperança dentro de mim, uma esperança perdida e esquecida,

Esperança de reviver momentos perdidos, momentos ímpares e verdadeiros.

Foi difícil compreender o que estava acontecendo, mas acreditei...

Apesar da insistência que meu ser tinha de negar tal sentimento, deixei-me levar, e acreditei...

Acreditei que existias de verdade, acreditei nas palavras, acreditei nos planos, e acabei sonhando contigo...

Sonhei e acordei desse sonho...

Voltastes para a realidade que te era desconhecida,

Voltastes.

Não eras mais aquele ser, que proferia palavras tão lindas e verdadeiras,

Não sonhavas como outrora,

Não era tão presente quando distantes eras...

Sim, perto estavas, mas ainda distantes te tornastes.

Perdeu-se de encontro ao tempo,

Tempo passado, tempo presente...

Tempo que não se viveu!

Agora?

O agora existe.

Nada é como se foi, ou como será.

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