SEM MEDO DE SER FELIZ (149)
SEM MEDO DE SER FELIZ (149)
Dói visualizar a invalidez e a velhice... quando as forças já não fazem parte do templo... e a memória não funciona como antes.
A dependência chega e a liberdade foge das regras, sendo submissa aos desejos alheios.
A dor passa a ser real, delírios se aproximam e o que poderia significar vida, dá lugar aos vazios.
Uns possuem a sorte de possuir um colo da família. Outros o azar da solidão e ainda há os que aceitam tudo sem questionamentos ou fragilidades.
Todos deveriam se conscientizar de que se a morte demorar... haverá necessidades no caminho.
Viver poderia ser contido de sabedoria, para que os jovens ousassem aproveitar a fase estimada... e houvesse uma preparação para dias difíceis.
Temos uma sociedade que despreza a idade avançada e se afasta quando a doença faz progressos.
A maioria nem procura saber se aquela vida se fez importante, se amou em qualidade ou se simplesmente se deixou levar pelas circunstâncias.
É como se a incapacidade... Gerasse algum tipo de repugnância.
Precisamos mudar quadros, rever atitudes e principalmente aprender que toda vida é importante.
Que o idoso foi criança adorável, adolescente empolgado e um adulto promissor e que nada é maior que o amor!
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.