SEM MEDO DE SER FELIZ (149)

SEM MEDO DE SER FELIZ (149)

Dói visualizar a invalidez e a velhice... quando as forças já não fazem parte do templo... e a memória não funciona como antes.

A dependência chega e a liberdade foge das regras, sendo submissa aos desejos alheios.

A dor passa a ser real, delírios se aproximam e o que poderia significar vida, dá lugar aos vazios.

Uns possuem a sorte de possuir um colo da família. Outros o azar da solidão e ainda há os que aceitam tudo sem questionamentos ou fragilidades.

Todos deveriam se conscientizar de que se a morte demorar... haverá necessidades no caminho.

Viver poderia ser contido de sabedoria, para que os jovens ousassem aproveitar a fase estimada... e houvesse uma preparação para dias difíceis.

Temos uma sociedade que despreza a idade avançada e se afasta quando a doença faz progressos.

A maioria nem procura saber se aquela vida se fez importante, se amou em qualidade ou se simplesmente se deixou levar pelas circunstâncias.

É como se a incapacidade... Gerasse algum tipo de repugnância.

Precisamos mudar quadros, rever atitudes e principalmente aprender que toda vida é importante.

Que o idoso foi criança adorável, adolescente empolgado e um adulto promissor e que nada é maior que o amor!

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.

Akeza
Enviado por Akeza em 14/05/2016
Reeditado em 29/08/2022
Código do texto: T5635033
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