Baralho das culpas

É tudo na vida é um jogo. A frase é clichê, mas a realidade está na ponta do baralho. É uma arma da discórdia e do abismo. Cada um põe a carta que bem entende. E que inicie o jogo da culpa.

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Estamos numa mesa. Todos estão apostos para que o jogo comece. Você vai jogando todos os seus valores, desviando e pegando cartas. Suas forças crescem. Os olhos alheios se espantam. Invejam. Parece está jogando bem diante dos outros.

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Quando tudo parecia bem, os outros jogadores - com a ira e ódio nas mãos - vão cortando suas forças. Vão pegando cada carta que você tinha. Suas forças diminuindo. Seu corpo caindo. As portas e estratégias ficaram pesadas. Agora, tudo está sem saída. Só resta uma. Onde errastes?

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Você se sente mal. Ficas perdido dentro de um jogo, onde tens uma carta. A culpa é tanta que, tens o medo de jogá-la. Ela é sua essência, todo seu amor em Deus, pela vida e pelas pessoas. A maior de suas forças. Ela poderia matar e recuperar sua jogada, mas seu medo e culpam tornam-se maiores.

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É nesse barulho que todos vivem. Quando mais culpa você carrega, mas medo tens de colocar a carta na mesa. Sem medo. Aquilo que te destroí por dentro e te faz um jogador mais fraco diante dos outros. É... a vida segue...