Crítica sem reflexão
Anos atras, estando me deslocando em um transporte público, uma pessoa se levantou e começou a pregar a Palavra de Deus. Falou do grande amor de Deus para conosco, dando seu Filho Amado para morrer por nós, pecadores, e dar um novo rumo de vida para aqueles que convessam que Jesus Cristo é o Senhor.
Durante a pregação ele deu o textemunho de como Jesus mudou o rumo de sua vida; antes um ladrão, viciado em drogas, estuprador; hoje um chefe de familia, trabalhador.
Algumas pessoas logo começaram a criticar: "_mais um ex que aprontou todas e agora diz que está salvo".
Eu entrei no assunto e afirmei que realmente aquilo era um absurdo; aquele homem estar ali falando que foi transformado por Deus. eles tinha realmente motivo para se revoltarem... melhor seria que ao chegarem em suas residencias, serem informados que ele, ainda marginal, passou por ali, levou seus bens e violentou sua esposa e filha.
Procurei mostrar-lhes que suas críticas não tinham razão de ser. Que toda sociedade só tem a lucrar quando um cidadão deixa a marginalidade independente do fator motivador. Todo aquele que genuinamente se converte ao evangelho passa a ser um auxiliar no resgate de outros.
De um modo geral as pessoas criticam quem entrega o dízimo e as ofertas nas igrejas, mas os dizimistas e ofertantes o fazem de maneira voluntaria, têm a opção de não o fazer, o que não acontece com toda a sociedade em relação aos encargos e impostos, não temos como nos livrarmos pois em sua maioria já veem imbutidos nos produtos ou serviços. Sendo a carga tributaria muito alta em decorrência da corrupção reinante na administração pública, bom seria que os administradores: prefeitos, governadores, presidentes, ex-presidentes, secretarios e demais servidores, tivessem um encontro com Jesus como teve Zaqueu, um cobrador de imposto, e no final esclamasse "_Senhor, eis que dou aos pobres metade dos meus bens; e , se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadriplicado." Lucas 19.8
Pr. José Luiz do Nascimento(JOSLU)