Só é gostoso uma vez
Um grupo de renomados cientistas após anos de estudo conseguiram algo fantástico.
Cientista 1: Finalmente conseguimos, isto será o maior feito da humanidade.
Cientista 2: Fantástico, esplêndido, pense nas possibilidade que esta máquina poderá trazer.
Cientista 1: Os médicos poderão saber com anos de antecedência as possíveis doenças que os seus pacientes terão.
Cientista 2: Com isso o tratamento será mais suave o sofrimento talvez desaparecera.
Cientista 1: Não iremos vence-la, mas “atordoar” a morte.
Cientista 2: Isso mesmo, mas vamos entrar logo na máquina.
Os entraram na máquina ligaram e meia hora depois saíram e ficaram surpresos.
Cientista 1: Não é possível voltamos a ser crianças novamente.
Cientista 2: Que merda, saiu melhor do que o esperado.
Cientista 1: Que delicia ter 8 anos de novo ao invés de 82 anos
Cientista 2: E eu os meus 7 anos de novo ao invés de 75 anos
Cientista 1: O meu nosso poder andar sem dores pular enxergar com uma águia.
Cientista 2: Sentir os dentes novamente, e comer de tudo sem problemas.
A alforria era grande, porem logo um sentimento tomou conta dos dois
Cientista 2: Não entendo porque não estamos curtindo este momento?, parece que falta algo ou alguma coisa, não era como eu me lembrava, parecia muito mais legal quando eu tinha 7 anos.
Cientista 1: É uma explicação simples, quando nós éramos crianças nossas mentes eram de crianças também, a máquina nos trouxe a juventude mas o nosso cérebro continua como a mentalidade de um adulto já de idade avançada.
Cientista 2: É verdade em quanto eu apreciava a minha nova juventude a minha mente estava preocupada com a minha esposa que não está muito boa de saúde.
Cientista 1: E a minha com o meu bisneto a qual passará por cirurgia de vesícula. E uma outra coisa quando nós éramos crianças o nós tínhamos de precioso?
Cientista 2: Nossos pais, e nossos irmãos.
Cientista 1: Pais e mães que não mais temos e alguns de nossos irmãos também.
Cientista 2: Quando eu era criança gostava de brincar e nadar no rio com a minha irmãzinha clara, que já não está, mas neste mundo, e os demais irmãos mal eu encontro.
Cientista 1: E eu de arrumar briga com meus amigos, pensa num cara enquencreiro, apanhava na rua e em casa. Mas apesar de tudo eu meus irmãos e amigos não se largavam.
Cientista 1: De nada adianta está maquina pois ela não consegue dar uma nova infância tão bela e completa como a primeira. Mesmo que a máquina consiga algum dia trazer a mente de criança no novamente igual a primeira infância nunca será.
Cientista 2: Então ao invés de agir como criança aproveitamos esta nossa nova juventude com uma alta dose de sabedoria, e começássemos uma nova vida, trazemos nossas esposas para a máquina e.. o que foi?
Cientista 1: Só se você estiver a fim, mas eu não.
Cientista 2: Mas por que?
Cientista 1: Eu já tenho 82 anos por mais que a máquina me traga de volta tantas vezes a esta idade, seria muito dolorido pois as lembranças já vividas ficariam eternamente em minha mente que cada vez mas cansada ficaria. E sem pensar das pessoas que eu viria ir. Já deu para mim agora eu só quero viver o me resta desta vida.
Cientista 2: Tem razão não seria tão empolgante como os anos anteriores que cada fase da vida era pura emoção. Como a adolescência e o início da velhice. Então o que nós faz com a maquina?.
Cientista 1: Vamos primeiramente voltarmos ao normal, e depois destruirá assim como os projetos e anotações.
Cientista 2: Pois a ideia principais era avançar um pouco a idade das pessoas para ver quais doenças iriam ter em determinada faixa de idade.
Cientista 1: Foi bom dar errado pois imagine se avançássemos a idade um paciente com 55 anos para 60 e ao abrimos a máquina a o mesmo estivesse morto, então poderíamos concluir que o mesmo iria morrer entre 58 e 59 anos.
Cientista 2: Não seria uma boa ideia.
Então os dois cientistas voltam ao normal e destroem a máquina assim como as anotações.
E concluíram: Cada faze de uma vida é única e insubstituível, por mais que tentamos rever a mesma não será nunca igual, porque cada elemento que compõem esta fase foi escolhido a dedo por uma força maior, que coloca cada cenária na hora certa e momento certo para que único seja.
Obrigado por ter lido.