FESTAS

Hoje começam as comemorações de final de ano.

É natal.

Dia de reunir a família, de dar e de receber presentes, de distribuir aleatoriamente desejos de boas festas e feliz ano novo, numa fórmula pronta e já consagrada entre os cristãos, embora nem sempre represente o desejo real da pessoa que a usa.

Faz parte da boa convivência expressar desejo de felicidades aos demais conhecidos e muitas vezes não conhecidos, como o cobrador do ônibus, o motorista, aquele companheiro de viagem, anônimo, silencioso e taciturno que ocupou o assento ao nosso lado enquanto íamos para o trabalho ou à escola durante o ano inteiro e que só agora nos damos conta da sua presença.

E para ele também repetimos a fórmula de um feliz natal e ano novo cheio de plenas realizações, sem nos darmos conta de que ele pode ser muçulmano, judeu, budista ou pertencente a qualquer dessas religiões, seitas ou quaisquer outras ideologias que não seguem o calendário juliano e muito menos o cristianismo.

Então, de minha parte e sinceramente, desejo a todos familiares genéticos e afins, facecoleguinhas, confrades do Recanto das Letras e da Casa da Palavra, colegas Biólogos, indistintamente,

FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO.

Abraço geral.