aviso a quem reside em CAMPINAS E REGIÃO...

cuidado em escolher o hospital que vá ser atendida... NESSE... ENTÃO... EVITE.... AFINAL QUEM AVISA... AMIGO É...

Amigos e amigas, bom dia.

Coloco este post como alerta e para tornar pública minha experiência com Hospital Vera Cruz em Campinas.

O que eu puder fazer para divulgar meu caso, eu farei, não com propósito de exposição, mas pelo meu sentimento de indignação e por ser um absurdo.

Passei por procedimento cirúrgico no dia 25/11, neste mesmo hospital e tive complicações pós cirúrgicas, tendo que retornar 2 vezes no PS.

Na primeira, cheguei ao hospital com dores horríveis e informei ao atendente que meu médico me aguardava, uma vez que já tinha falado com ele por telefone.

O atendente, sem qualquer preparo ou sensibilidade, me responde: "Para ser atendido aqui, você tem que passar pelo procedimento padrão. Pegar senha, passar pela triagem, fazer ficha e passar pelo médico do PS".

Respondi: " Moço, não sei qual seu nome pois você não falou, acho que VC não entendeu. Fiz uma cirurgia aqui, meu médico está me esperando lá dentro e estou morrendo de dor. Você pode chamá-lo por favor. "

A resposta: "Moça, esse é o procedimento se quiser ser atendida."

Peguei senha..esperei sentada, passei pela triagem, surtei e pedi para que alguém se desse ao trabalho de localizar o médico.

Fui atendida e medicada, porém liberada.

No dia seguinte, após uma crise insuportável de dor, voltei ao hospital e o médico que me operou estava em plantão, me solicitando ir diretamente ao ambulatório, por volta das 8:00.

Cheguei ao hospital chorando de tanta dor. Ninguém levou uma cadeira de rodas até o carro...

Fui levada para ser examinada e diagnosticada com complicações pós cirúrgicas, tendo que ser internada e com a possibilidade de ter que passar por outra cirurgia.

Como não havia vaga, fiquei num quarto de observação no andar pós cirúrgico até as 16:00h, em jejum. Ninguém informava se eu seria operada novamente ou não.

Após liberada internação pelo convênio, fui para o quarto. Nenhum médico falou comigo este dia.

No dia seguinte, uma médica da equipe do cirurgião que me operou informou que me examinaria somente no dia seguinte e prescreveu novas medicações intravenosas.

Para resumir: me injetaram um remédio direto na veia (sem diluição em soro) que após segundos na corrente sanguínea eu pensei que ia morrer: tudo rodava, pressão no peito, palpitação... Não conseguia falar, mas conseguia ouvir...

Disse, em voz embolada, que estava passando muito mal e me lembro da enfermeira responder: "ah isso é reação comum do remédio, logo passa."

Gente...não da pra descrever aqui o que eu senti. Pensei mesmo que eu ia morrer. A sensação de "susto", parecia que eu estava caindo num buraco, em queda livre. Não conseguia abrir os olhos, mas ouvia as pessoas.

Ninguem, nenhum médico apareceu por 3 horas!!

Continuei passando mal e a enfermeira dizendo que " estavam tentando localizar o médico."

Comecei então a vomitar e ter muita dor de cabeça...

A enfermeira entra no quarto e diz que iria colocar profenid e dranim, prescrito pelo plantonista.

Eu nem sabia mais o que estava tomando ou não. Tinha em pensamento só : "acho que dessa vez chegou minha hora, Senhor me ajuda."

A enfermeira chefe entra no quarto e fez o seguinte discurso: "fazemos o que podemos. Temos um médico plantonista para todas as alas e as vezes demora para localizar. Não podemos ministrar nada sem autorização do médico e fizemos conforme o protocolo."

Protocolo!!????? Cadê o protocolo de urgência!??? A reação que tive não foi nada!???? Vomitando e ninguém para dar uma assistência!??? Um absurdo completo!

Sem uma visita se quer, o tal médico plantonista prescreveu dramin e disse que "iria colocar mais soro para limpar a veia dos resíduos do remédio, para cortar mais rapidamente os efeitos...".

O médico plantonista passou no quarto após umas 5 horas e eu já estava um pouco melhor.

No dia seguinte (ontem) recebi alta. A médica me disse " Você tem reação à maioria das medicações para dor, então não adianta ficar aqui. Para tomar dipirona e antiinflamatórios, voce toma em casa."

Na alta, para fechar com chave de ouro, a enfermeira me traz a ficha de alta e os "meus exames": tomografia, endoscopia... E falei pra ela: "Olha acho que tem algo errado, não fiz endoscopia, nem tomografia e meu nome não é INES."

A simples resposta foi: "Ah tudo bem, devem ter trocado."

Faço esse relato, em detalhes, porque estou INDIGNADA.

Pago convênio médico, um dos mais caros inclusive, pago meus impostos e vejo que não há qualquer preocupação das empresas com a VIDA.

Somos mais um. Se morrermos ou não, tudo bem.

O que passei eu espero que ninguém passe na vida. Houve um momento que era somente eu e Deus, numa conversa direta e mais intensa que tive na vida.

Creio que outras pessoas já passaram por isso e irão passar neste hospital.

Isso não pode ficar assim.