Uma visão de metrópole

Alguns dias lembrei de um texto que escrevi em trabalho de colégio, não o encontrei em escrita nos cadernos mas acho que consegui lembrar dele o tema era:

Uma visão de metrópole

Hoje eu sai em busca de emprego, mas nada consegui, já são mais de 8 meses sem conseguir nem mesmo uma de vaga para papa de fundo.

Mas não é fácil um ex-presidiário consegui uma nova vaga, mas que culpa tenho eu por ter um irmão gêmeo, ele que aprontou e eu que paguei a culpa apesar de inocentado a marca gravou.

Fim de tarde e mais um dia nem uma entrevista consegui.

Foi para minha casa ao chegar casa e entrar me deparei com uma cena, a minha esposa e filhos em prantos diante da dispensa vazia, nesta hora meu sangue de homem e pai ferveu nas veias, milhões de coisas passaram em cabeça, não é fácil ver a família passando por necessidade, não pesei duas vezes a primeira foi inocente mas agora será de culpa passei a mão em um facão e sai para a rua determinado em arruma alguma coisa por bem ou por mal, a minha esposa correu atrás para tentar impedir..

Seis meses depois....

Votorantim 15 de Novembro de 2015

E-mail:

Oi Roberto aqui é sua irmã escrevendo este e-mail para te agradecer ajuda que tu deu a mim e ao meu marido Sergio, pois se não fosse por você ter ajudado naquele dia trágico o meu marido teria feito uma tragédia pois ele estava determinado a fazer qualquer coisa para a despensa encher.

O dinheiro que tu nos deu serviu para pagar as dividas encher a despensa e até mesmo para o Sergio uma motinha velhinha comprar. Ele estava muito contente com a moto pois havia conseguido a arranjar um emprego de moto boy.

A nossa vida esta aos pouco estava melhorando, mas sabe mano eu não estava muito contente, pois o emprego do Sergio era estranho não tinha horário fixo de trabalho.

Era de manhã a noite de segunda a domingo, nunca me falava o que era o serviço sempre apressado.

Pois bem Roberto hoje o Sergio saiu para fazer mais uma corrida logo que ele saiu eu escutei uns sons que nem bombinha na porta de casa, ao abrir a porta me deparei com o meu marido caído no portão correi ate ele mas já não tinha mais jeito, na mão dele havia um bilhete escrito:

Morreu por não pagar a conta com o trafico.....

Obrigado por ter lido.

Tiozinho
Enviado por Tiozinho em 05/12/2015
Código do texto: T5471314
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