Um novo dia...
Vai despontando no horizonte... mesclando.
O orvalho vai se despedindo...
Desliza da flor, lastimando...
Cai sobre o solo, chorando...
Uma gota de amor, na terra penetrando...
Se consumindo, no ardor do calor...
Sob os raios do sol, vai queimando...
No subterrâneo árido conseguiria sobreviver?
Para novamente retornar à sua flor amada e a aquecer?
No cair da relva haveria açoites?
É possível a mesma gota de orvalho à sua flor novamente repousar?
A gota de orvalho que se consome ao amanhecer...
Das entranhas da terra, ressurgiria?
Em uma madrugada fria?
Coisas secretas de flor... só ela saberia.
Rosas de Rose