PALAVRAS BÊBADAS
Ontem fiquei bêbado. Não tenho praticado muito o esporte da bebedeira. Não gosto de perder a consciência. Mas ontem extrapolei-me. Esse meu eu em desvario assistiu um filme pela terceira vez (A árvore da vida), pegou ali uma frase que lhe pareceu razoável e com ela teceu um poema. Esse meu eu teve a irresponsabilidade de publicá-lo. Hoje o li, tentei, tentei e não o entendi. Mas ainda deu pra sentir nele o cheiro de álcool, ressaca e amnésia. E pensar que aquilo já circulou em minhas veias! Eu sou cheio dessas coisas que eu não entendo, que as vezes extravaso e derramo.