FINITUDE (*10/11/2015 - 10/11/2015+)

 

 
Escrevi um longo* e difícl** poema sobre a finitude, tanto a íntima como a universal. Sem querer fechei a página antes de salvá-lo. Ele sumiu completamente, até de minha memória. Achei tudo isso muito adequado. Esse é só um registro de sua passagem fugaz por esse mundo vil, que nem mesmo o viu. Se o poema fosse sobre a infinitude eu certamente estaria me derramando em lágrimas. Como não é o caso, acendo-lhe apenas essa pequena e amarela vela. Que ele descanse em paz. 

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* Nesse caso, l
ongo para mim é pouco maior que pequeno.
** De se escrever.