Novos sonhos
Feliz aquele que lê as palavras desta profecia e felizes aqueles que ouvem e guardam o que nela está escrito, porque o tempo está próximo.
Peguei o livrinho e o comi, e ele me pareceu doce; mas, ao comê-lo, senti um forte amargor.
Então vi o presidente de Babilônia, recém eleito, montado em um cavalo vermelho, e pressenti que eu precisava profetizar novamente acerca de muitos povos, nações, línguas e reis.
Logo os selos serão abertos e as trombetas tocadas. E as estrelas cairão sobre a terra como goiabas maduras caem da goiabeira quando sacudida. E todos os reis da terra se esconderão em cavernas.
E cento e quarenta e quatro mil serão selados no desmoronar da grande Babilônia, mas serão cento e quarenta e quatro mil mentirosos.
A safra da terra está madura, chega a hora de colhê-la. Ficarão de fora os que praticam a mentira.
O livro sagrado do ocidente termina com uma lamentável ode ao poder, à riqueza,e à destruição. Sugerirá a quimera de que cento e quarenta e quatro mil almas serão escolhidas para saborear do fruto da árvore da vida, antes do fim. Mas as almas selecionadas pelos homens já estarão demasiado amargas para conseguir sentir o doce sabor do fruto da árvore da vida.
Quanto às multidões, perecerão entre as chamas, o granizo e o sangue que sucederão às ruínas da grande Babilônia, ao toque das trombetas.
Feliz é aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.