O sonho!
Sonhei que estava numa festa tão decadente, que as pessoas não tinham alguma cor, além do cinza. Saía em busca de vida e num canto discreto, encontrei a alegria da festa; um pequeno lago azul. Entrei na água, sentei e sorri. De repente, alguém se aproximava fugido da sensação angustiante daquela multidão perdida. Era você! Nada mais existia além do lago e de nós. Tivemos uma conversa calma e nem lembro o quê. Acordei com chuva e um beija-flor em minha janela. O sonho me falou que há sempre outra perspectiva à disposição, me ensinou a caminhar discreta já que a busca da atenção alheia é coisa de ego. Estar bem consigo é independer da aprovação do outro; a chuva vem, o sentimento vem, o beija-flor vem, quando tudo está propício.