Tirania dos sem amores...
O ditador, o genocida essencial à toda História, não reconhece o amôr
Para ele é a lama emocional dos fracos, pesadelo dele, seu esmorecer
Um dia reconhece a perda e não se lamenta em sua sombra temerosa
Virão outros, lhe serão superiores no mal, mas não terão flores mudas
Cada qual a seu tempo, entretempos maldosos, e o mundo desabará!
Mas serão os derrotados que lhes aclamarão o soçobrar de seu temor
E muitos que vierem cometerão crimes silenciosos, mas serão mortos
Mas no silêncio, atrevido grito de sempre, ontem e amanhã, sumirão!