Tirania dos sem amores...

O ditador, o genocida essencial à toda História, não reconhece o amôr

Para ele é a lama emocional dos fracos, pesadelo dele, seu esmorecer

Um dia reconhece a perda e não se lamenta em sua sombra temerosa

Virão outros, lhe serão superiores no mal, mas não terão flores mudas

Cada qual a seu tempo, entretempos maldosos, e o mundo desabará!

Mas serão os derrotados que lhes aclamarão o soçobrar de seu temor

E muitos que vierem cometerão crimes silenciosos, mas serão mortos

Mas no silêncio, atrevido grito de sempre, ontem e amanhã, sumirão!

Francisco Carlos Amado
Enviado por Jurubiara Zeloso Amado em 03/08/2015
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