Longe do fim, próximo do começo
Estranho. Mas de repente você se vê com quase 30 anos. Apesar de ser relativamente jovem, considerando pessoas mais jovens que conhece, somado à troca de experiências, histórias, acontecimentos, questiona-se até que ponto tudo o que viveu valeu a pena, se tudo realmente fora nada mais do que novos aprendizados, sendo alguns dolorosos até demais. Mas aí, observando pela perspectiva do "copo meio cheio", você constata que sim, tudo valeu a pena. Não apenas valeu, como era necessário que tudo fosse vivido. Sem mudanças, sem interferências, mesmo sem destino, por mais que você acredite piamente nele. Finalmente, sua principal conclusão: não mudaria uma vírgula sequer de sua própria história; mesmo as pesadas, amargas e dolorosas lágrimas que precisou derramar ao longo de sua caminhada não seriam apagadas. E o porquê? Tão simples, tão sob seu nariz, todo o tempo: o que não mata, fortalece. E ninguém poderia carregar uma cruz que é sua. Tão e unicamente sua.