Algoz de minha alma!

Algoz da minha alma!

Hoje eu me entrego a ti ó algoz da minha tristeza

Inferno da minha mente, que consome a minha alma

Sim, a vc mesmo, terrível e abominável destruidor

Pois quem é que podes te vencer seu terrível destruidor

Que chegas com uma força avassaladora e rasga o peito

Transpassa a alma, maldito verme que não tem coragem

Sorrateiramente invade o meu ser e me toma nas tuas mãos

Já não sou dono de mim, mas pensas que ele tem misericórdia

Engana-se se é assim que o vê,

Seu tempo chegou e com toda tua maldade me levaste ao terror

Que tu pensas ser meu violentador, que de tempos em tempos

Me açoita e me derrubas como se eu não fora nada, apenas uma coisa

Por que permito que tu me maltrates assim seu maldito despudorado

Você acha que é assim que se trata um homem que já está no chão

Tu és um covarde sem nenhum sentimento humano

Mil vezes te amaldiçoo, seu maldito, contigo declaro não tenho parte, ainda que tu queiras fazer minha cama no inferno

Mesmo lá nas maiores profundezas e longe de tudo

Onde só eu e minha alma cansada de sofrer nas tuas mãos

Não nos renderemos a ti, maldito

Porque achas que será assim o meu fim, entregue diante da tua face

Caio uma vez e recaio mais mil nas tuas ciladas sorrateiras e sujas

Mas ficarei em pé diante de ti maldito, que pensas que tenho medo

Nunca, teu tempo tá chegando ao fim seu desgraçado

Tu fedes como trapo de imundícia seu degenerado

O que pensas que ainda podes chegar assim como se nada tivera feito

Não, de jeito nenhum te outorgo tal direito seu rato vil e desprezível

Hoje tu me lançaste no inferno, mas eu é que serei senhor desta minha causa

Vencedor desta terrível batalha, ainda que eu saia com as cicatrizes no meu peito

Como símbolo desta luta demoníaca e flamula desta injustiça cravada no meu peito

De modo algum seu crápula tomarás parte a minha mesa,

E no dia da minha vitória

Honrarei a todos meus amigos e com um sorriso em meus lábios me postarei diante de ti, zombando de sua derrota e nesse dia te desconjurarei lançando-te pra longe

Seu maldito sentimento covarde e injusto de vazio e saudade

Sim és tu mesmo saudade, que me levas pra longe do meu amor, mas

Por fim junto da minha amada tomarei posse da minha felicidade

E nem tu maldita e nem ninguém me roubaras novamente.