Um Pouco da Minha História
Hoje, 9 de fevereiro de 2015, completam 15 anos que comecei a escrever. Foi do dia para noite que isso ocorreu. Antes deste dia eu nunca tinha escrito nada nem feito qualquer outro tipo de arte, aliás, não era meu forte certas coisas como desenhar, pintar, recortar, colar. Aí alguém pode pensar: então o forte era nos esportes. Também não. Embora gostasse muito de jogar futebol ou outra coisa envolvendo bola, eu tinha minhas dificuldades. Diante deste quadro complicado de um adolescente que na época tinha 16 anos e que não era bom nos esportes, não tocava instrumento musical, tímido com garotas, o mais normal de se ouvir era: você é um looser (perdedor). Isso era um fato, ruim de admitir, mas era. A grande virada foi justamente no ano 2000. Eu decidi que seria diferente. Resolvi usar lentes de contato e comecei a fazer academia de musculação e natação. Também decidi a fazer curso de teatro, aliás, as aulas de teatro começaram dia 7 de fevereiro, dois dias antes de começar a escrever. Toda essa mudança eu vejo hoje como providência divina, creio que o Senhor teve misericórdia e graça comigo e derramou esse dom de escrever sobre mim e que a minha parte seria desenvolvê-lo. O resto da história foi que: eu escrevia sem parar, em todo tempo e lugar, no meio da aula, no cursinho, acordava de madrugada com várias ideias, minha poesia foi lida em sala de aula na faculdade, etc. Hoje ao longo desses quinze anos já participei de algumas antologias de poesia pela Andross Editora ( de São Paulo) que me deu oportunidade, participei de outra coletânea de poesias, ganhei recentemente em 1º lugar o Prêmio Barueri de Literatura na categoria poesia, tudo isso é para glória de Deus sempre e somente. Agora quero mostrar a primeiríssima poesia escrita e é claro que é bem simples e confusa, feita por um adolescente querendo mostrar que sabe algo de sociedade e civilização.
Escravos de uma Nação
Somos escravos de uma nação
Onde nós nos sacrificamos
Para a melhora da socialização
E paramos para pensar se nós estamos
Errando para melhorar o futuro da nação.
Cumprimos com nossos deveres
E seguimos a ética da socialização
Sem esquecer que nós temos prazer
De consertar essa nação.
Imploramos por uma nação melhor
E pedimos que ela nos ajude
Para não fazer dessa nação a pior.
Pedimos pela paz
E tudo que ela nos traz
É a violência
E a imprudência
De uma sociedade ignorante.
Bom, é isso que eu queria narrar, um pouco da minha história como escritor entusiasta, amante da poesia e leitor voraz. Agradeço a você que teve paciência de ler até aqui.