Balas perdidas!

Como é triste a comparação...

que confunde qualquer criança.

Balas deveriam ser doces...

não munição, que matam a esmo.

Enquanto as crianças brincam...

e, enquanto, as pessoas dormem,

Voam sobre suas cabeças...

Balas que não são doces.

São o amargo prenuncio,

De uma morte anunciada...

Um alvo que não tem culpa de nada

Mas que daqui a pouco estará,

Na estatística dessa violência...

Que segue desenfreada.

Anélio “Rodrigo di Freitas”