Desabafo II
E a vida segue com todo o seu esplendor.
Caímos, levantamos e em cada queda nos fortalecemos e perdemos um pouco da nossa essência, do nosso eu interior.
Depositamos esperança em pessoas que no impulso do momento acreditamos ser as certas, mas outrora as pessoas as quais nos dedicamos tempo e apreço total nos decepcionam seja consciente ou inconscientemente falando, talvez quem saiba sem a intenção de querer e sim porque a alma é pequena demais para carregar consigo toda a inocência de um amor puro que é dado sem clamar nada em troca.
Tem dias, épocas do ano que não estamos pra quase ninguém, dias que é inevitável não se afogar nas lacunas de incertezas que a vida deixa por onde ela caminha, que risca a alma tão profundamente a ponto de deixar um vazio no lugar da dor e do medo!
E certo que por mais que a vida em sua maior parte segue sozinha é fundamental gastarmos energias cativando as melhores companhia com intuito de preencher essa imensa solidão que lateja numa disritmia fora do comum.
Se isso vai passar?! Acredito que sim, vai passar.
Triste é saber que com o passar sofremos, matamos algo dentro de nos que deixa de brilhar e se fecha como em dias tempestuosos.
A única certeza que quero carregar daqui em diante é a certeza de enraizar o velho e cultivar a cada dia o novo, ficar atento aos detalhes que somados nos proporcionam espetáculos únicos, sem perder a autenticidade e o carisma, destruir a ideologia de que os outros são mais importantes que nós mesmos.
Trilhar um caminho de luz onde todos que eu cativar ou que me cativarem serão dignos do mesmo brilho! Que assim seja!
JEFFERSON RODRIGUES DE OLIVEIRA
15/11/14