F(P)ILANTROPIA RELIGIO$A

Ontem atendi um casal, quase na meia idade, falando sobre problemas de saúde e parecendo ser de alguma pesquisa. Atendi de bom humor e fui gentil. Porém, começaram a perguntar sobre minha família, sobre a saúde, e eu disse que estava tudo bem. Depois se disseram estudar “teologia”? E que eu poderia ajudar a pagar o curso deles, oferecendo uma tal assinatura caríssima de revista, e isso não após loga papo enganador. Fiquei me segurando para não chamar a polícia. Pensei comigo mesmo: poxa, o cara tem quase quarenta anos e não trabalha para pagar próprio estudo? E ainda vem que eu pague seu curso em uma determinada “igreja” ou seita, que eu sei serem milionários... Falei de cursos em EAD e até gratuitos de teologia, e que eu futuramente irei fazer também. O moço ficou quieto e talvez esteja com a lavagem cerebral tão grande que colocou a opinião da igreja dele acima da Bíblia. E tudo pra mim não passou de pilantropia religio$a, querendo uma filantropia e sorte por eu não ter gente doente na família e não estar desesperado. Penso de tanta gente que é enganada por essas seitas, que nem do Brasil são, e ainda assim tiram de seu salário ganho com trabalho, a fim de “colaborar” com riqueza de donos das seitas, e seus palácios, carrões etc. Lembrei do lema dos monges da Ordem de São Bento: Ora et labora. Vai trabalhar amigo! E pague um curso de teologia ecumênico, seja livre. Bom, além do dízimo, o povo tem agora de vender coisas para a tal igreja. E ainda me ousa citar versículo de Mateus!

Deveria o ter citado: Sai dela, povo meu!