Pra você, mãe!...
A que importa falar o que sinto?... O que é preciso dizer o que mora em meu coração?... Palavras são ditas em vão ou não!... Depende dos ouvidos que a recebem. Todo proveito pode ser feito se direito e com os braços abertos numa multidão... Muita gente não... Multidão ou solidão não importa a numeração... O que vale mesmo é a intensão... E da multidão, falo da que inunda meu coração a cada vez que meu encontro se faz em teu peito, em teus braços que me acolhe sem preocupação... Hoje foi dia de lição, não daquelas prontas, previamente pensadas, mas, daquelas que são faladas pelos olhos, ouvidos, braços, pelo coração... Em ti recarrego minhas energias, minhas dores e rumores destas se vão, por um minuto que seja, mas vão e minha vida retoma o caminho com mais emoção... e saber que em ti vejo o céu, o céu estrelado de quem um dia viu e escolheu ser apenas um grão...