A NATUREZA EM FÚRIA
Busca abrigo no silêncio do seu tempo,
Cala-se enquanto é possível,
Dá algum sinal de que está pedindo ajuda...
Mas quase ninguém a escuta.
Um dia ela chora enlouquecida,
Descabela-se e grita, espalhando ecos,
Por onde passar e segue
Galopando aos trancos e barrancos,
Gritando a sua indignação,
Como se dizendo:
Agora, salve-se quem puder!
Pacientemente ela avisa, às vezes chora,
Porém, não se faz entender,
Até que um dia, se desespera,
Esperneia, cospe fogo, quer ser ouvida...
De repente, sente-se tão desamparada,
Que esbraveja com todas as forças de que é capaz,
Pedindo para ser compreendida;
E se mesmo assim, lhe viram as costas...
Perde a compostura, esperneia,
E corre em disparada, ninguém a conseguirá deter,
Deixando um rastro de destruição
Por onde passar...
Quem sabe assim, um dia,
Consiga ao menos o respeito de nós, seus devedores.
COISAS DA NATUREZA.
Busca abrigo no silêncio do seu tempo,
Cala-se enquanto é possível,
Dá algum sinal de que está pedindo ajuda...
Mas quase ninguém a escuta.
Um dia ela chora enlouquecida,
Descabela-se e grita, espalhando ecos,
Por onde passar e segue
Galopando aos trancos e barrancos,
Gritando a sua indignação,
Como se dizendo:
Agora, salve-se quem puder!
Pacientemente ela avisa, às vezes chora,
Porém, não se faz entender,
Até que um dia, se desespera,
Esperneia, cospe fogo, quer ser ouvida...
De repente, sente-se tão desamparada,
Que esbraveja com todas as forças de que é capaz,
Pedindo para ser compreendida;
E se mesmo assim, lhe viram as costas...
Perde a compostura, esperneia,
E corre em disparada, ninguém a conseguirá deter,
Deixando um rastro de destruição
Por onde passar...
Quem sabe assim, um dia,
Consiga ao menos o respeito de nós, seus devedores.
COISAS DA NATUREZA.