Prima-Vera

Mais um inverno sai de cena dando lugar à estação das flores, e apesar de não ser agradável em aspectos vários, sem inverno, a primavera não seria tão significativa pois, se não experimentássemos eventuais adversidades e dissabores, a verdadeira prosperidade estaria despida de sentido e realidade.

No contexto disse Augusto Branco” Colhe alegria das flores da primavera e brinca feliz enquanto é tempo. Sempre haverá dias em que chegará o inverno e não terás o perfume das flores, nem plenitude de sol, tampouco a vivacidade das cores”.

O termo “Primavera” traz em si uma mensagem etimológica, cujos matizes deveriam colorir e perfumar, o jardim da alma de cada ser humano que se identifica, cultua e conserva os verdadeiros valores; insondáveis riquezas espirituais.

Se dividirmos o termo, teremos duas palavras que se desdobram na reflexão temática desta estação. “Prima” significa, aquela que antecede outros, a mais notável. E assim, convém que sobressaiam e antecipem-se em atitudes e relacionamentos, as virtudes contidas no sufixo “Vera” que significa verdadeira, sincera e franca; qualidades atualmente em ligeiro processo de extinção.

Portanto rogamos ao Deus Eterno que estas virtudes florescam perfumando a vida de cada ser humano, de maneira que desta essência se faça abundante colheita de frutos de felicidade.

O Livro sagrado diz o fruto, mas aqui de forma temática, este é antecedido pelas flores de maneira que podemos dizer parafraseando: “as flores do Espírito são: “amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança”. (Gálatas 5:22) se estas coisas tomarem a "Prima" posição em nossa vida certamente teremos o perfume da Rosa de Sarom que é Cristo Jesus em espírito e verdade. E estaremos em sintonia com “Vera” pois, seremos e andaremos segundo a VERDADE.