QUASE JÁ SEM MEDO DE PERDER
Quando digo que quase já não tenho medo de perder, refiro-me, essencialmente, a questões de natureza afetivo-emocional sempre ligadas a pessoas da minha chamada vida "real". Tenho sido tão desconhecida no que sou, tem sido ignorado ou subestimado tanto do que penso, sinto e necessito, por boa parte dos mais íntimos, que já quase mais nada espero dessas pessoas neste mundo.O que penso sobre amor e liberdade lhes importa? Pouco, bem pouco. Importa a eles o que eles julgam que eu seja; não lhes é conveniente, na verdade, saberem o que eu permaneço do que fui, no que mudei, o que desejo, o que não desejo mais. Importa, apenas, que eu cumpra, de preferência "sem tugir nem mugir", o único papel que me restou no status quo e na vida: o de ficar aqui, o de não amolar ninguém com necessidades que o meu verdadeiro eu ainda possa ter. Então, no que se relacione a "posses" de natureza emocional, ter medo de perder o quê? Tenho algum ainda medo, claro, mas, cada vez menos... Do ponto de vista emocional, no chamado imediato mundo real, pouco me resta a perder. Muitos medos me restam, outras espécies de medos... De perder emocionalmente, muito poucos, muito poucos, mesmo. Eu quis e tentei mudanças... Eu tentei, mas, acabei por "depor todas as armas"... Desisti de querer efetiva aceitação. Dor? Não posso negá-la, e há muita, por todo o perdido. Seja como for, permanece em mim algo chamado honra e outros Princípios dos quais nada nem ninguém me fará abdicar. O principal de tudo: cuidar de minha mãe, com as forças que o bom Deus me continue a manter. O mais? Do mais, nada mais sei. Minha escrita e vossas leituras me continuem a alimentar, amigos meus. Por estas Bênçãos, todos os dias, eu Vos agradeço, Senhor da Terra e dos Céus.
Nota. Que fique claro: não me refiro a todas as pessoas do meu mundo real, não a todas, certamente. Há quem ainda me saiba, mas, essas quase só podem me amar à distância. São bem poucas. Que o Senhor lhes proteja, cada dia, as almas e as vidas. Claro, que o Senhor proteja as almas e as vidas, também, daquelas que não me conhecem: das que já me conheceram e perderam o que sabiam, e das que nunca conseguiram, realmente me saber. Que o Senhor proteja a todas, a todas, a todas. Amém.
Nota. Que fique claro: não me refiro a todas as pessoas do meu mundo real, não a todas, certamente. Há quem ainda me saiba, mas, essas quase só podem me amar à distância. São bem poucas. Que o Senhor lhes proteja, cada dia, as almas e as vidas. Claro, que o Senhor proteja as almas e as vidas, também, daquelas que não me conhecem: das que já me conheceram e perderam o que sabiam, e das que nunca conseguiram, realmente me saber. Que o Senhor proteja a todas, a todas, a todas. Amém.