SE EU TIVESSE ACREDITADO...
Se eu tivesse acreditado, no tempo certo, na minha importância real, efetiva, para certas pessoas que se me adentraram a vida, quantos mundos de Dor teriam sido evitados, ao longo dos anos, ao longo de tantas nossas vidas nesta vida, a Dor que persiste sempre, em nós todos, no presente dos dias. Como tais pessoas (estas certas pessoas, à exceção, talvez, de uma delas), fizeram o mesmo que eu fiz, isto é, não acreditaram na sua própria importância real, efetiva, no tempo certo, para aqueles em cuja vida adentraram, eis no que tudo nos deu: nesta nossa terrível solidão individual-mútua-coletiva. Sem já saídas...a tempo certo... que agora todos os tempos se tornaram... incertos (para se dizer assim, eufemisticamente)... restamos...restamos, todos. O que nos resta...
Ah, se tivéssemos acreditado em nós próprios... no tempo certo... no tempo efetivo de Viver...de por a Vida em ação... quanta Vida teríamos salvo, em nós mesmos e nos mais de nós, nas tais certas pessoas que somos, nas que nos compuseram e continuam nos compondo a vida...
Ah, amigos meus... Amigo meu... e os mais... e os mais... O que nos resta? Julgo que, essencialmente, perdoarmo-nos, cada qual a si próprio, bem como a todos os mais...a esses outros de nós... a esses outros de nós... a esses outros... de nós...
Ah, se tivéssemos acreditado em nós próprios... no tempo certo... no tempo efetivo de Viver...de por a Vida em ação... quanta Vida teríamos salvo, em nós mesmos e nos mais de nós, nas tais certas pessoas que somos, nas que nos compuseram e continuam nos compondo a vida...
Ah, amigos meus... Amigo meu... e os mais... e os mais... O que nos resta? Julgo que, essencialmente, perdoarmo-nos, cada qual a si próprio, bem como a todos os mais...a esses outros de nós... a esses outros de nós... a esses outros... de nós...