ÀS MULHERES DO BRASIL

Opinando alto às mulheres do Brasil:

SOBRE CUSTO/BENEFÍCIO/EFICIÊNCIA/EFICÁCIA

Quando tivermos a urgente necessidade de avaliar alguma gestão que nos impacte diretamente na vida, por mais simples que seja ela, desde a do supermercado, da feira, da escola, do condomínio, do cabeleireiro, passando pelo banco e chegando até às das instituições mais sérias do país, basta que nos façamos a seguinte perguntinha baseada na "lógica do arrazoado": Tal situação caberia na minha vida financeira, na da logística da minha casa, ou na ética do meu discernimento que comanda inclusive a minha auto-gestão?

Sim, porque como simples e mortais cidadãs "donas- de- casas", nós mulheres do BRASIL somos todas empresárias do lar, e existe alguns princípios básicos da gestão empresarial doméstica, por exemplo, que se não elencados e seguidos a risca nos levarão à falência da nossa empresa domiciliar.

Então, por analogia gestora, vamos lá, vamos sair da gestão do micro para pensar nas gestões do MACRO, ok?

Os princípios básicos são básicos, entendem?-então servem para todas as gestões do planeta Terra:

METAFORICAMENTE PENSANDO:

Alguém pagaria um ajudante doméstico para ele não vir trabalhar?

Alguém pagaria hora extra para a hora não trabalhada?

Alguém contrataria outro alguém para trabalhar na sua casa sob a condição de que, se o funcionário trabalhar, ele ganhará como prêmio incentivo outro salário extra?

Alguém recontrataria um funcionário que já deu sérios problemas no passado na sua casa...ou na do vizinho?

Alguém deixaria de comprar remédio para comprar batom?

Alguém deixaria de ir ao médico para ir ao cinema?

Alguém pagaria por uma meia dúzia de ovos o relativo a quatro litros de gasolina?

Alguém pagaria por um pãozinho 25% do custo de um quilo de farinha de trigo?

Ou alguém... faria pão de padaria sem farinha, sem forno, sem receita e sem padeiro?

Alguém deixaria a lâmpada acesa só para fazer jus ao aumento sobre a conta de consumo de energia elétrica?

Alguém contrataria uma BABÁ que não gostasse de criança?

Alguém contrataria uma cozinheira que nunca cozinhou?

Uma arrumadeira que só bagunça?

Uma passadeira que foge dos colarinhos?

Alguém pediria uma faxina no seu lar sem fornecer produtos de limpeza adequados...a ainda cobrar excelência nos serviços ?

Alguém compraria congelados sem ter um freezer em casa?

Alguém faria um banquete com a geladeira vazia?

Alguém mandaria o carro que quebrou para o farmacêutico consertar?

Alguém compraria um artigo de luxo para a cama se faltasse comida na mesa e água no banho?

Alguém faria um empréstimo a altos juros de mercado só para financiar o cartão de crédito dos adolescentes?

Alguém viajaria para a Disney devendo no supermercado, na farmácia e no banco?

Alguém gastaria mais do que ganha continuamente?

Alguém manteria no condomínio um síndico cujas contas não foram aprovadas pelo conselho?

Alguém acenderia uma vela boa... para um jantar a luz de velas com um defunto ruim?

Alguém reconstruiria a casa derribada pelo telhado...sem edificar o alicerce?

Enfim...

Para o banquete do sucesso, alguém pagaria um alto custo por um gato previamente sabendo que ele é lebre?

Pois bem...eis a questão básica do custo/ benefício/eficiência...para os lares de todas nós, mulheres do Brasil.

Em termos MACRO, esse "alguém" a olhar para outro "alguém"... também somos indiretamente todos nós cidadãs e cidadãos, aqueles, a pagarmos todas as contas de sempre, inclusive as decorrentes das ações incoerentes que não fizemos...ou , ao menos, não decidimos diretamente.E o pior: com eficiência e eficácia duvidosas.

Prioriza os gastos e as escolhas cidadão , senão, pelas contas que já nos foram contadas e anunciadas, iremos rapidamente à banca rota...a pagar todos os patos da insensatez e da desproporcionada megalomania das prioridades alheias...