AO DESAFETO LEITOR

Aí cara, não dá pra ser criativo e menos patético nessas investidas contra mim? Claro, usa menos de 10% da sua cabeça animal. Mas, num esforço, faça valer sua verborragia à altura da suposta inteligência e saia dessa burrice crônica que o faz repetir-se sem qualquer sintoma de originalidade. Você é um mongol sem noção do próprio ridículo. Fica aí como um velho e arranhado vinil repetindo as mesmas baboseiras às quais chama de poesia. Esta consiste em versos caricaturais a serviço do mal. Uma gororoba de versos sem estilo, regada a um palavrório arcaico a desaguar em plena hemorragia sintática e semântica.

Não seja tão imbecil, canastrão. Vá cuidar de se resolver, procure algo que o habilite a uma vida útil, saudável, e não a essa mediocridade com que estupra as letras. Qual é a sua, fariseu metido a poeta? Não tem família? Sei; num ato de raro bom senso preferiu “não deixar à posteridade o legado da sua miséria.” Só, age como um insolente e execrável medíocre a, covardemente, agredir quem não conhece. E ainda posa de cristão evangelizador! Ora, tenha santa paciência. Vá se lascar, ser imprestável. Procure sua turma. Mas antes, vá a um geriatra, ou melhor, a um urologista para verificar-lhe a próstata. Faça o toque, mas cuidado para não se acostumar... Aliás, desconfio de que jogue noutro time. Essa gratuita fixação em mim tem razões duvidosas...

Não fale de amor, pois não sabe o que é isso; não o associe à música, de que não entende. Arte é para os iluminados; você é obscuro. Só entende de frustração, despeito, picuinhas de bicha velha mal amada, que já não pega ninguém. Sim, você é um veado decrépito, cara. Então, debata-se consigo mesmo, por tê-lo descartado de minhas páginas. Não tem qualificação para qualquer emissão de pensamento que não seja essa fundamentação puramente decorativa, absolutamente contrária à verdadeira prática cristã. Com que idiotice faz analogia à palavra de Deus! Este mesmo Deus que não julga e que não faz acepção de pessoas, mas está a observá-lo e a lamentar o quanto cabe a você, perfeitamente, o papel de imbecil poético, fazendo das palavras o que lhe pede a língua ferina. E assim o faz vilipendiando as Sagradas Escrituras de que é total contradição. Não temo você, covarde fuxiqueiro. Não gosta de mim? Preocupa-se e perturba-se comigo? Saia fora! Dê outro sentido a essa vidinha oculta, refugiada num ambiente que se propõe às letras. Vá ver a vida e o mundo fora do seu cubículo de intrigas. Aprenda a ser gente para ser grande e autêntico. Demonstre ser alguém melhor que eu para tornar-se um homem de verdade, digno e verdadeiramente cristão, como se julga ser.
LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 05/07/2014
Reeditado em 05/07/2014
Código do texto: T4870524
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