Polícia Espiritual

Estudar a reencarnação verdadeiramente não é apenas sentar-se em auditório para ouvir palestras, sentar-se nas cadeiras da sala ou em qualquer outro ambiente com os folhetos nas mãos, mas, principalmente, descobrir os atributos de Deus, chegar perto dele, tirar o véu, cada criatura humana tem gravado na consciência.

Quando os apóstolos ainda estavam encarnados, eles lutaram contra a idolatria, mas com o passar do tempo o povo foi criando os seus ídolos e os santificando. Amemos e respeitemos os nomes queridos dos precursores, mas não vamos levantar monumentos para adorá-los.

E o homem? Como o homem comum fez o seu retorno ao corpo? Ele, ao reencarnar, traz uma enorme mala repleta de papéis, ou, neste século mais moderno, muitos ‘disquetes’ nos quais estão os erros e as boas ações? Ou, também, ao desencarnar, como no plano espiritual, os encarregados das encarnações, saberão o que o homem fez quando no corpo físico?

Alguns pensam que para cada ação boa ou má existe um departamento, ou vários deles, registrando a vida de cada encarnado, um trabalho difícil de ser feito. No mundo espiritual cada filho de Deus tem o seu arquivo. Vamos comparar o Departamento de Reencarnação com um cartório, no qual cada filho de Deus tem o seu registro, seus dados pessoais. Aqueles que cometem delitos graves, além de estar registrado no cartório tradicional, também estão registrados, vamos aqui dizer, na “polícia espiritual, no “departamento da defesa”, pois ele infringiu o limite permitido por Deus, ou melhor, pela lei da sociedade”. Ele terá um tratamento diferenciado do que os que praticam atos menos graves e irá para as zonas inferiores pela atração magnética de sua veste perispiritual, mas no cartório e no tribunal divino o seu nome lá está para resguardo dele e de toda a sociedade espiritual.

Roberto Valverde
Enviado por Roberto Valverde em 03/07/2014
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