4, 3, 2, 1... A queda!

No percurso da travessia humana os números sempre falam muito. Os muros de Berlim caíram após 28 anos (1941 a 1989). A primeira guerra mundial durou quatro anos (1914 a 1918). A segunda, seis anos (1939 a 1945).

Os mandatos governistas sempre duram (salvo reeleições, ou impeachment) por quatro anos.

Contudo, há algo comum no encerramento destas datas, a queda. Sim, a queda! Na verdade, a queda não esbarra no sacramento da ação imprestável do que foi realizado. Por si, ela indica a finalização, o encerramento, o derrocamento da força que jamais voltará ao que foi, mesmo deixado rastros no imaginário histórico.

Em fevereiro de 2003, a Nave Colúmbia revelou ao mundo um dos mais graves acidentes para a NASA e, por quatro minutos o presidente Bush pronunciou palavras de conforto ao povo americano. Foram quatro minutos eternizáveis das impossibilidades posteriores que a NASA viveria.

No limiar das décadas de cada número apresentado, a trajetória humana atinge, aos 40 anos, o estado de queda! A passagem da força para a fraqueza em linhas gerais.

Aos 40 anos homens e mulheres peregrinam pela travessia do definhamento. Da juventude, da força, da incapacidade física ao futebol ou outras atividades esportivas (que o digam os grandes atletas mundiais). Da aptidão sexual (salvo raras exceções e, com boas doses do medicamento azul). Nesta fase o homem não se furta ao exame urológico. A mulher ao ginecológico com indispensável regularidade. Além disso, como enfatiza o médico Rogério Alvarenga na abordagem minuciosa e delicada a respeito da osteoporose (em http://www.palavrademedico.com.br/tema08.htm), a queda se torna perceptível no estágio do nariz rumo ao solo, pois “a partir dessa idade, a perda de massa óssea é de 0,3% ao ano. Os ombros começam a se curvar para a frente devido à compressão das vértebras”. Em geral, a partir dos 40, encolhe-se cerca de 0,4 cm a cada década: novamente o ser rumo ao estado da queda!

Na simbologia do número 4 (ou da década), o universo humano se faz vigorosamente até esta data (que o digam os médicos ortopedistas, urologistas, sexólogos, geriatras, dentre outros). Assim, quem fez de tudo até essa idade, fez muito. Quem não fez, resta seguir a travessia pelo definhamento natural, porém sem medo de encarar o corpo e suas barreiras, embora ainda se produza pela necessidade do ofício, por exemplo, muitas conquistas. Mas, de fato, a força se esvai, a flexibilidade já não é a mesma (salvo raras exceções).

Finalmente, homens e mulheres, as afirmativas apresentadas não são meras coincidências. Elas refletem o sentido bíblico “saímos do pó e a ele retornaremos”. Agora, se for possível, e se ainda se encontrarem na década dos 40 anos, antes da queda, cuidem de seu corpo físico para que a saúde não se encontre rapidamente em queda!

Tenha boa alimentação, não imagine que o estado físico é ascendente, ele é ao contrário e precisa de exímios cuidados, década após década.

Conte 4, 3, 2, 1 e evite a queda prematura!

Rubens Martins
Enviado por Rubens Martins em 29/06/2014
Reeditado em 30/03/2023
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