OPERAÇÃO QUEBRA CALÇADAS: TÁ QUENTE? A CULPA É NOSSA!

Por Maria da Gloria Perez Delgado Sanches

A coisa está feia e as previsões não indicam dias melhores. É preciso reverter o quadro que criamos: ruas e estradas, prédios, favelas, abrigos para automóveis.

Os jardins, praças, lagoas, mato e mata perderam a vez. Em seu lugar, cimento, tijolos e asfalto.

As chuvas? Estão nas nuvens que não conseguem atravessar a massa de ar quente. Quente-quase-fervendo, de fritar ovo no asfalto.

Mesmo que seja pequeno o espaço disponível, vale a pena cada um aproveitar o que puder de sua calçada para plantar grama, árvores, flores, o que der na cabeça, para permeabilizar o solo e amenizar o clima. É necessário que a terra respire, produza, viva.

É pouco?

É.

Que tal: "Vizinho, vamos fazer um canteirinho na sua calçada, também? Eu ajudo."

E para o outro vizinho, até que nossas ruas estejam repletas de árvores e flores e verde e... frescor.

Se a calçada é larga, maior o jardim-pomar-gramado; se estreita, vale o exemplo da fotografia.

Um passo de cada vez para, quem sabe, dar a nossos filhos a qualidade de vida que sonhamos. Para daqui a alguns anos podermos usufruir do que plantarmos.

A água vai faltar.

A solução é estocar?

Se a água falta, a energia também vai falhar.

Daí, nada de geladeira, de ventilador e ar condicionado. Nem de computador.

Esta postagem foi publicada originariamente em http://mg-perez.blogspot.com.br/2014/02/operacao-quebra-calcadas-ta-quente.html?view=magazine.

São Paulo está quente. Muito quente.

Com o nível dos reservatórios reduzido, o alarme está prestes a soar.

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Maria da Glória Perez Delgado Sanches