Demência

As vezes chega-se ao limite ,máximo.
Mas esse limite, ainda não é tudo.
Cansaço da vida, de tudo.
Uma dificuldade muito grande em relacionamentos, pode ser verdade.
Mas nada me satisfaz.
Tudo me aborrece.
Ser humano, muito complicado.
Cansada da vida, da luta, da procura.
E do nada achar.
Quando se acha,seja lá o que for.
Agarrar com unhas e dentes?
Mas para quê?
Valores, que valores?
Nada tenho.
Nada vou levar.
E para onde?
E para que?
Desnudar a alma, o pensamento.
Tudo, é pior ou melhor que a nudez do corpo?
Que droga de corpo?
Que matéria insignificante, e insatisfeita.
Que droga tudo, e tudo é tanto e nada.
Mas viver, e para que?
Uma incoerência dentro de mim e que se desprende.
E que perde tudo ao meu redor.
Viver só, morrer só, lógico.
Quem irá morrer para para mim?
Ou comigo?
E que diferença faz?
É como um tenue fio sim.
Da sanidade para a insanidade.
Da vida para a morte.
De um corpo querer outro corpo.
E juntos sofrerem, e dificil se separarem.
Tudo inútil.
Tudo fraqueza.
Tudo se resume, insisto.
Em nada.
E esse fim e esse nada, que nunca chega?
E quando chegar, nada terminar?
E se estender por outros caminhos desconhecidos?
Realmente tudo conheço.
E tudo desconheço.
Que bela conclusão!!
martamaria
Enviado por martamaria em 25/04/2007
Código do texto: T464014
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