FILOSOFIA DO ESPÍRITO

É no deserto de nós mesmos que nos encontramos com a nossa consciência. E ela fala mais alto, ditando o que importa mais e menos.

Também, nos dita que nada é como pensamos. Mas, na minha humilde opinião, como Deus quer e prevê o melhor para nós.

Atrevemos projetar nosso destino, ousamos sonhar... porém na infinidade de questões, temos no terreno da fé toda nobreza de ação na disponibilidade de nossas próprias escolhas.

Muitas vezes, nos enganamos por querer apalpar a matéria e nela encontrar saídas que nos traga: Satisfações.

Já existem ocasiões em que intimamente permitimos um clarão que nos leva a apostar em ritmos onde a equidade caminha de braços dados com a generosidade, e assim progredimos na doçura e humildade de coração.

Nem todos que dizem ter o conhecimento, usam da sabedoria. Pois esta só pode ser cultivada pelo amplo desejo de gratidão, num código legal e administrada pela justiça.

Não adianta a informação sem um traço dominante da harmonia. Somente assim haverá uma clara compreensão consoladora para a humanidade.

Nossas vidas necessitam contemplar o elo de paz entre todas as considerações universais. Viver segundo o mundo é não apreciar a realidade da vida com o espírito de entusiasmo, mas sentenciar a própria existência à vaidade das vaidades.

Precisamos ficar atentos para os próximos passos. Colocar em primeiro plano nossas qualidades e as qualidades dos nossos semelhantes. Cristo é o laço que deve nos unir e portanto, a nossa conversão necessita transcender todos os limites que nos mantém separados do amor e do perdão.

Nesta vida nada existe de fora que não tenha fim. Somente o espírito permanece unido pelo amor a Cristo, quando é mantido pela graça santificante, quando o amor vem com um potencial ilimitado, capaz de realizar uma união indestrutível. Fora dessa realidade, a proximidade física, o germe não poderá ir adiante, porque o que conta são os laços eternos e não os da carne.

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. – Akeza.