TRANSFORME A PEDRA DO SEU CAMINHO,
faça dela uma JOIA RARA
 
    Lendo um jornal, me deparei com uma chamada para a novela da Globo JOIA RARA, achei interessante, resolvi transcrever e escrever alguma coisa a respeito:
"A PEDRA NO CAMINHO
Tem gente que anda e no caminho só vê pedras.
Tem gente que pega essas pedras, vai lapidando e descobre que dentro daquela pedra bruta existe uma pedra preciosa.
Assim é a vida:
o que parece nada para alguns,
para outros esconde uma JOIA RARA."

 
     Todos os dias nos deparamos com histórias de superação e também de fracasso, assim é a vida, enquanto uns não conseguem seguir em frente e sucumbem aos seus próprios problemas, outros conseguem ter sucesso, mesmo quando tudo indicaria um fracasso, pessoas sem estudo, sem cultura, que começaram do nada, que de uma pedra fez uma joia rara. É a diferença entre o pessimista e o otimista.
 
     Consta que certa vez uma empresa americana de calçados, mandou 2 vendedores para um país africano, um era pessimista e o outro bastante otimista. Ao chegarem notaram que no país ninguém usava sapatos, o pessimista mandou um telegrama para a empresa dizendo: suspenda a fabricação de novos sapatos, aqui todo mundo anda descalço, não vou conseguir vender nada. Por sua vez, o otimista igualmente mandou um telegrama que dizia: dobre a produção de sapatos, aqui todos estão descalços, vou vender sapato para todo mundo.
 
     Tem também a falsa história do gaúcho Valentim Tramontina, mas independentemente da veracidade ou não, a história é bem interessante e é uma verdadeira lição de moral. Vale para aqueles que tem medo de mudança, para aqueles que não tem medo de mudar e para o pessoal que está começando uma carreira. Essa é para pensar:
 
"O Porteiro do Prostibulo
     Não havia no povoado pior ofício do que ‘porteiro do prostíbulo’.
Mas por não saber ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do prostibulo um jovem cheio de ideias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.
Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse:
- A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, senhor. – Balbuciou – Mas eu não sei ler nem escrever!
- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
- Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.
– Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse.
     Que fazer? Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.
     Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego. Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.
     Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra.
E assim o fez.
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar … já que..
– Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
– Se é assim, está bom.
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias de viagem sobre a mula.
- Façamos um trato – disse o vizinho.
     Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?
     Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias…. aceitou.
     Voltou a montar na sua mula e viajou.
     No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo.
     Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras.
Que lhe parece?
     O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: ‘não disponho de tempo para viajar para fazer compras’.
     Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.
     Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido.
     De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.
     A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas.
     Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.
     Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.
     Todos estavam contentes e compravam dele.
     Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos.
     Ele era um bom cliente.
     Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a ter de gastar dias em viagens.
     Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos.
     E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc …
     E após foram os pregos e os parafusos…
     Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.
     Um dia decidiu doar uma escola ao povoado.
     Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício.
     No dia da inauguração da escola, o Prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse: – É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola.
- A honra seria minha – disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.
- O Senhor?!?! – Disse o prefeito sem acreditar.
O senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto:
- O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder. – Disse o homem com calma.
     Se eu soubesse ler e escrever… ainda seria o PORTEIRO DO PROSTIBULO!!!
 
Geralmente as mudanças são vistas como adversidades.
As adversidades podem ser bênçãos.
As crises estão cheias de oportunidades.
Se alguém lhe fechar as portas, não gaste energia com o confronto,
procure as janelas.
Lembre-se da sabedoria da água:
‘A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna’."
 
E VOCÊ? JÁ DESCOBRIU SUA JOIA RARA.


Segundo Johan Wolfgang von Goethe:
“Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho
e sobre ele lança toda a força de sua alma,
todo o universo conspira a seu favor.”
DULCINALVO SAMPAIO
Enviado por DULCINALVO SAMPAIO em 19/12/2013
Reeditado em 08/02/2014
Código do texto: T4618631
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