MARGENS DE SEGURANÇA
MARGENS DE SEGURANÇA
Perguntas-me porque sou tão inseguro com a minha segurança;
E não me desnudo diante de ti;
Se não me solto em saltos kamikases, certo que sou todo preso as rédeas que me mantêm a vigilância;
Sem auto-confiança, temo afastar-me-te dos meus olhos pra bem longe daqui..
Ora,ora,pois,pois,
Exclama e reclama o meu ego inconsciente;
Quando proclama e clama a minha individualidade;
Se as perdas que contabilizei, derivam em mim um economista incontinente;
Em algum momento perdi meus títulos, minhas certidões ou minha identidade?
Os incertos, certo te dão ao que dizes;
Certos que és o que aparentas ser;
Mas será certo o deserto que tu vives?
Em meio a tanta sedução...
Razão...? sensação...? duvido que duvides!
Muito embora, isso seja mais do que o teu querer.
Ouves os que te falam à tua alma anestesiada;
Olvidas os que te amam e sofrem por ti;
Mas que incansavelmente segue-te a jornada;
Confiantes no teu Eu profundo e no porvir.
PEDRO FERREIRA SANTOS
PETRUS