Nós é que fazemos o natal.
No mundo de hoje onde quase ninguém mais escreve, pois só mandam e-mails chega um e pergunta a uma criança pobre se ela já mandou a sua cartinha pro papai-noel.
Sei que esta maneira de dizer é só força de expressão, mas mesmo sendo assim acaba criando uma falsa esperança entre os pequenos de que se mandarem uma carta os presentes chegarão, e imaginem só quantos olhinhos estarão fixos no céu a espera deste correio que como das outras tantas e tantas vezes nunca apareceu. Mas se cada um de nós tomasse a frente e procurasse saber de onde estão vindo estas cartas e com isto descobrir o que estas crianças querem ganhar de presente, não só iria aliviar um pouco o peso das costas do velhinho que elas, as crianças tanto acreditam, como também aliviaria o peso dos nossos corações. E ai sim, com cartas ou sem cartas, com ou sem e-mails o natal se faria completo tanto na nossa vida como na vida dos tantos que convivem no nosso meio