NASCE UMA MAMÃE...
Mauro Martins Santos*
Minha mãe sempre dizia para minhas irmãs quando uma estava grávida, ao começar a choramingar à toa, por medo: - “Gravidez não é doença, menina”. Dona Adalgiza minha mãe teve dez filhos - parto natural -, perdeu quatro, sendo dois meninos gêmeos, em um lugar e tempo sem recursos: - meningite.
Restaram seis. Hoje somos cinco, uma de minhas duas irmãs faleceu.
Mas, apesar da experiência de mamãe, não podemos também dizer que apesar do avanço da medicina geriátrica e da pediatria, as atuais gestantes vão viver muito confortavelmente - não é verdade - há os incômodos próprios desse período feminino: a barriga vai pesando, as costas doendo, algumas têm problemas urinários, enjoos, ressecamento, dores de cabeça, incham os pés com coceiras (caso de minha mulher), fica incomodo para dormir só de costas, de lado elas têm medo... Pelo menos isso ocorre com a maioria das mulheres.
Todo o equilíbrio físico: psicológico, emocional, fica de certa forma alterado - em evidência - conforme cada mamãe...
Também há que se posicionar a personalidade principal, a dominante de cada mulher, para que não excedam suas pequenas pirraças e certas ofensas para com o marido. Ressaltando-se que também não deverá haver desprezo aos "chiliques". Pode ser para chamar a atenção para elas, como não! Isto não é a regra, são exceções.
- Mãe, você que está descobrindo as alegrias da maternidade pela primeira vez: se tiver medo (pensa que nossas mães também não tinham?) de não saber mais à frente como “educar” seu bebê em suas pirraças e manhas, nas doenças infantis e mais lá no futuro os caminhos da vida; primeiro, fixe no presente seu dia a dia de gravidez. Saiba que é com seu bebê dentro de você ainda, que vai aprender a trilhar muitos desses futuros caminhos. Em seguida, lembre-se a todo momento que há consigo uma vida em formação e que a vida é um milagre de Deus. Viva a sua gestação, amando seu filhinho (a) em todos os momentos com o coração. Você e ele como sabemos, são únicos no universo. Deus não faz seres humanos em série, catalogados.
Poderá ter mais dez outros filhos, serão como disse “outros” não esse! Esse que agora aguarda (mais ainda sendo o primeiro) sempre será
o primeiro. Não afetivamente, pois a mente, a alma de mãe, acomoda quantos filhos houver com o mesmo amor. Mas é a novidade, o presente da vida, um presente que não há denominação ou palavra que o possa definir.
Você é uma agraciada de Deus! Quantas derrubam lágrimas quentes e abundantes querendo ter o seu filhinho nos braços, mas não podem tê-lo? Ter o “SEU” filhinho! Esse privilégio divino multiplicador de vidas.
Tudo bem, um filho não biológico pode ter muito, muito, amor! Mas já se disse, é não biológico. Há uma ausência de nexo causal, um hiato entre a maternidade e a concepção. "Mãe é quem cria não a que dá a luz" - Maior mãe é ao meu ver, a que dá à luz os seus filhos, não importa quantos, ama a todos igualmente e os cria verdadeiros homens e mulheres, às vistas de Deus.
Contudo existem muitas mães não biológicas que doarão suas vidas por seus filhos adotivos, enquanto mães (MÃES?) biológicas tiram a vida de seus filhos, abandonando-os logo ao nascer, jogando-os fora algum tempo depois ou os legarão ao abandono no decurso dos anos.
Mamãe, não se preocupe se está fazendo ou fará as coisas certas e perfeitas. Em maternidade não há perfeccionismos, lidamos com vida e a vida é dinâmica. A dinâmica da psique do sistema biológico, onde os fatos não se repetem apenas se assemelham. Não há fórmulas fixas em se tratando de vidas. Seu bebê é um serzinho semelhante aos demais, mas está em desenvolvimento em sua unicidade como pessoa. Lógico que os ditames, as normas, têm que ser norteadas por um paradigma, apesar da unicidade. Porém mais acima, está a hereditariedade. Esta, em traços e ações visíveis, e que deve ser trabalhada como galhos flexíveis de um bonsai. Até o bonsai deve ser “educado” em sua natureza vegetal para atingirmos a forma desejada, mais próxima do ideal!
Um ser humano mais que tudo precisa de exemplos, conduta de vida, espelhos.
Pensemos sempre na dualidade do Bem e do Mal. Optando por um eliminamos o outro.
Seu coração vai lhe ditar tudo corretamente o passo a passo do manual mental de mãe. Saberá perfeitamente quando a saúde do bebê modifica, quando requer mimo e carinho extremado.
Também quando ele, mesmo bebê, tenta “dominar” a mamãe, o papai, com suas manhas, seu coração saberá exatamente como proceder!
A natureza maternal é um milagre ligado em um Reator Divino vinte e quatro horas por dia. Confie em seu coração, confie Nele!
Viva este seu estágio de vida de forma especial, pois de fato é especialíssimo!
Curta cada movimento do bebê em seu interior cada segundo dele faz você um pouquinho mais perto de ver seu rostinho.
Como disse você é especial, está sendo especial e será especial porque nunca mais será a mesma até a eternidade!
Também falei que o privilégio de ser mãe não é dado a todas as mulheres inegavelmente.
Desde agora, não tenha medo de parecer “louca falando sozinha”,
porque não estará.
Estará falando com seu filhinho (a), acaricie sua barriga que por enquanto é seu bercinho. Sorria, seu bebê saberá que é para ele;
afinal é parte de você e recebe todas as suas emoções...
Não se preocupe com pensamentos que não sejam os que seu coração recebe de Deus.
Ore por tudo o que você mais quer que seja desde que seja por você e por ele.
Deus sabe que uma mãe precisa cuidar de Sua Concepção.
Ele, o Eterno, cuidará dos demais que você ama, para lhe deixar
sossegada e em plena Paz.
*Mauro Martins Santos tem 67 anos de vida, uma filha e um filho. Casado há 44 anos...E um feliz vovô, aguardando o segundo netinho!
Só tenho um com 11 anos, de minha filha.
Mauro Martins Santos*
Minha mãe sempre dizia para minhas irmãs quando uma estava grávida, ao começar a choramingar à toa, por medo: - “Gravidez não é doença, menina”. Dona Adalgiza minha mãe teve dez filhos - parto natural -, perdeu quatro, sendo dois meninos gêmeos, em um lugar e tempo sem recursos: - meningite.
Restaram seis. Hoje somos cinco, uma de minhas duas irmãs faleceu.
Mas, apesar da experiência de mamãe, não podemos também dizer que apesar do avanço da medicina geriátrica e da pediatria, as atuais gestantes vão viver muito confortavelmente - não é verdade - há os incômodos próprios desse período feminino: a barriga vai pesando, as costas doendo, algumas têm problemas urinários, enjoos, ressecamento, dores de cabeça, incham os pés com coceiras (caso de minha mulher), fica incomodo para dormir só de costas, de lado elas têm medo... Pelo menos isso ocorre com a maioria das mulheres.
Todo o equilíbrio físico: psicológico, emocional, fica de certa forma alterado - em evidência - conforme cada mamãe...
Também há que se posicionar a personalidade principal, a dominante de cada mulher, para que não excedam suas pequenas pirraças e certas ofensas para com o marido. Ressaltando-se que também não deverá haver desprezo aos "chiliques". Pode ser para chamar a atenção para elas, como não! Isto não é a regra, são exceções.
- Mãe, você que está descobrindo as alegrias da maternidade pela primeira vez: se tiver medo (pensa que nossas mães também não tinham?) de não saber mais à frente como “educar” seu bebê em suas pirraças e manhas, nas doenças infantis e mais lá no futuro os caminhos da vida; primeiro, fixe no presente seu dia a dia de gravidez. Saiba que é com seu bebê dentro de você ainda, que vai aprender a trilhar muitos desses futuros caminhos. Em seguida, lembre-se a todo momento que há consigo uma vida em formação e que a vida é um milagre de Deus. Viva a sua gestação, amando seu filhinho (a) em todos os momentos com o coração. Você e ele como sabemos, são únicos no universo. Deus não faz seres humanos em série, catalogados.
Poderá ter mais dez outros filhos, serão como disse “outros” não esse! Esse que agora aguarda (mais ainda sendo o primeiro) sempre será
o primeiro. Não afetivamente, pois a mente, a alma de mãe, acomoda quantos filhos houver com o mesmo amor. Mas é a novidade, o presente da vida, um presente que não há denominação ou palavra que o possa definir.
Você é uma agraciada de Deus! Quantas derrubam lágrimas quentes e abundantes querendo ter o seu filhinho nos braços, mas não podem tê-lo? Ter o “SEU” filhinho! Esse privilégio divino multiplicador de vidas.
Tudo bem, um filho não biológico pode ter muito, muito, amor! Mas já se disse, é não biológico. Há uma ausência de nexo causal, um hiato entre a maternidade e a concepção. "Mãe é quem cria não a que dá a luz" - Maior mãe é ao meu ver, a que dá à luz os seus filhos, não importa quantos, ama a todos igualmente e os cria verdadeiros homens e mulheres, às vistas de Deus.
Contudo existem muitas mães não biológicas que doarão suas vidas por seus filhos adotivos, enquanto mães (MÃES?) biológicas tiram a vida de seus filhos, abandonando-os logo ao nascer, jogando-os fora algum tempo depois ou os legarão ao abandono no decurso dos anos.
Mamãe, não se preocupe se está fazendo ou fará as coisas certas e perfeitas. Em maternidade não há perfeccionismos, lidamos com vida e a vida é dinâmica. A dinâmica da psique do sistema biológico, onde os fatos não se repetem apenas se assemelham. Não há fórmulas fixas em se tratando de vidas. Seu bebê é um serzinho semelhante aos demais, mas está em desenvolvimento em sua unicidade como pessoa. Lógico que os ditames, as normas, têm que ser norteadas por um paradigma, apesar da unicidade. Porém mais acima, está a hereditariedade. Esta, em traços e ações visíveis, e que deve ser trabalhada como galhos flexíveis de um bonsai. Até o bonsai deve ser “educado” em sua natureza vegetal para atingirmos a forma desejada, mais próxima do ideal!
Um ser humano mais que tudo precisa de exemplos, conduta de vida, espelhos.
Pensemos sempre na dualidade do Bem e do Mal. Optando por um eliminamos o outro.
Seu coração vai lhe ditar tudo corretamente o passo a passo do manual mental de mãe. Saberá perfeitamente quando a saúde do bebê modifica, quando requer mimo e carinho extremado.
Também quando ele, mesmo bebê, tenta “dominar” a mamãe, o papai, com suas manhas, seu coração saberá exatamente como proceder!
A natureza maternal é um milagre ligado em um Reator Divino vinte e quatro horas por dia. Confie em seu coração, confie Nele!
Viva este seu estágio de vida de forma especial, pois de fato é especialíssimo!
Curta cada movimento do bebê em seu interior cada segundo dele faz você um pouquinho mais perto de ver seu rostinho.
Como disse você é especial, está sendo especial e será especial porque nunca mais será a mesma até a eternidade!
Também falei que o privilégio de ser mãe não é dado a todas as mulheres inegavelmente.
Desde agora, não tenha medo de parecer “louca falando sozinha”,
porque não estará.
Estará falando com seu filhinho (a), acaricie sua barriga que por enquanto é seu bercinho. Sorria, seu bebê saberá que é para ele;
afinal é parte de você e recebe todas as suas emoções...
Não se preocupe com pensamentos que não sejam os que seu coração recebe de Deus.
Ore por tudo o que você mais quer que seja desde que seja por você e por ele.
Deus sabe que uma mãe precisa cuidar de Sua Concepção.
Ele, o Eterno, cuidará dos demais que você ama, para lhe deixar
sossegada e em plena Paz.
*Mauro Martins Santos tem 67 anos de vida, uma filha e um filho. Casado há 44 anos...E um feliz vovô, aguardando o segundo netinho!
Só tenho um com 11 anos, de minha filha.