O destino que criamos

O destino que criamos

Narra a história que um homem de idade avançada morreu. Ao chegar no céu, foi encaminhado ao tribunal da consciência.

De pé em frente ao anjo que advogava todas as causas dos homens, foi inquirido:

- Sr. Marcos Goldenberg, estou com seu prontuário e contente por estar diante de um homem que muito contribuiu, em vida, com a humanidade. Em seu prontuário está registrado que o Senhor foi um grande escritor, com vários best-sellers que ajudaram muitas pessoas a se encontrarem na vida, por se tratar de livros de autoajuda. Foi palestrante, onde comoveu e transformou mentes doentes em sãs, fundou um instituto de ajuda aos necessitados, promoveu a restituição de muitas famílias. Com um prontuário desses, só temos que lhe parabenizar pela trajetória terrena tão linda.

Após ter ouvido o anjo, o Sr. Marcos disse-lhe, em tom de surpresa:

-Oh, anjo da consciência, deve haver um engano! Esse não sou eu, pois em minha vida terrena, fui um homem modesto, sem bens materiais e muito menos, capacitados a ser escritor! O muito que fiz foi ajudar algumas pessoas e nada mais. Fui operário de pequena fábrica onde pude, com o salário que recebia cuidar dos meus. Portanto, este de quem vós falais, não sou eu!

O anjo tornou-se enfático:

-Pois não há erros em nossos prontuários, afirmo que este é o seu!

- Deve haver algum engano, eu não fiz e nem poderia tê-lo feito, sendo quem sou!

O anjo, como sábio que era, perguntou-lhe em tom de carinho paternal:

- Marcos Goldenberg, qual o seu desejo ardente, desde criança?

-Bem... é verdade que sonhara em ser escritor, mas isso era quando jovem e, como era pobre, em condições financeiras que mal davam para o sustento da família é claro que abandonei os sonhos e segui a vida, fazendo outras coisas.

O anjo, com voz terna e olhar piedoso, disse:

-Marcos, meu querido, por que abandonaste os sonhos e seguiste um caminho que não era o teu? Quando desistiu de teus sonhos, deixou de cumprir com teu objetivo de vida e todos aqueles que faziam parte do plano, deixaram de ter experiências que transformariam suas vidas.

Essa história nos leva a pensar que existem dois tipos de pessoas, as que sabem qual o seu papel na vida e seguem sua trajetória e as que não sabem qual o objetivo de suas vidas e vivem outros papéis, que não os seus.

Qual é o seu caminho? Por que e para que você nasceu? Você segue sua alma ou os anseios dos outros?

Vejamos: a Natureza sabe qual é o seu papel; a abelha, formiga, pássaros, enfim, cada qual tem sua função e objetivo em sua existência! Qual é o seu papel?

Todos nós somos espíritos em processo de evolução e cada qual, tem o seu papel. Quando não cumprimos com o nosso, fica uma lacuna que ninguém ocupará.

Marcos Goldenberg não acreditou nas possibilidades infinitas da vida e se deixou contaminar pelo pessimismo. Ele poderia ter transformado a vida de muitos, mas se deixou levar pelas dificuldades. Não pensou que cada situação ruim é somente oportunidade de aprendizado para o bem.

Pense nisso.

Espírito: Ricardo

Médium: J G Oliveira

J G Olliveira
Enviado por J G Olliveira em 01/12/2013
Código do texto: T4594386
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