Decepções do bem.
Hoje, as decepções não me afetam mais. Não em relação a quem eu sou. Elas não me fazem desmoronar, tão pouco, sofrer tanto. Hoje, eu até as aceito de vez em quando. Elas me fortalecem e me fazem mais determinada. Antes, eu choraria. Não sentiria vontade de levantar de manhã cedo, nem trabalhar ou qualquer coisa. Hoje, elas me deixam com mais força, mais vontade. Enfim, você acaba percebendo que decepções fazem parte da vida, e no fundo, todos nos decepcionam.
Nós também decepcionamos. Somos humanos, não é? Nós falhamos!
A grande beleza das decepções é que, depois delas, você sempre percebe que no fim, é você por você, e, você por ninguém. Aliás, elas muitas vezes, nos permitem aceitar e valorizar mais, quem somos. Porque quando descobrimos, que nascer e morrer sozinho pode ser a melhor opção, nos damos conta: Precisamos amar com mais intensidade nós mesmos!
É verdade, ninguém vive na solidão. Ninguém vive sem alguém. Mas, a questão é que devemos apostar algumas fichas no que somos de verdade. Devemos, de vez em quando, apostar no que somos. Devemos apostar no que nos tornamos. E, são essas decepções que colocam em nossa mente, uma certeza: ''Nem sempre as pessoas são como achamos que sejam, mas, nós somos o que quisermos ser.'' E, se soubermos disso, se formos fiéis a nossa própria história, seremos a nossa única e maior verdade. Seremos o nosso início, meio e fim.