A CONCEPÇÃO EGOCÊNTRICA

Quase todos nós sabemos que a arte literária, em seus efeitos, "é surpresa" até para o autor, por haver nascido de seu alter ego, nos territórios da INTUIÇÃO, e que, enquanto arte poética, também necessita provocar esse "estranhamento" no eventual leitor. Porém, não é o que estou tratando em O DILETANTE, publicado em http://www.recantodasletras.com.br/tutoriais/4504963 , e, sim, o CRIAR POÉTICO e o seu “como fazer”, portanto, o nascer de sua forma e conteúdo conquanto exemplar bafejado pela Poética. Também – quanto do aporte da análise sobre a peça – a necessária recepção do estudo e a possível confraternidade para aproveitar as avaliações críticas para melhorar o texto, enfim, minimizar a POSSESSÃO DO EGO sobre o escrito, o que é natural nos autores novatos, especialmente. Bem, há autores que não reconhecem a crítica como proposta de reflexão, por se bastarem em si próprios, visto a sua peculiar concepção egocêntrica de estar e sentir o mundo. Se o decurso do tempo vai ou não acatar favoravelmente e perenizar a obra poética nos domínios da linguagem, só ele mesmo – o Senhor Chronos, nos dirá. Por ora, ficam algumas dicas inerentes ao fazer e como reconhecer a classificação literária correta para a publicação nos sites destinados a escritores, como é o caso do Recanto das Letras, reduto da Grande Rede onde escrevo há mais de oito anos. Pretendo, com a publicização do tutorial, meramente auxiliar aos confrades que têm dificuldades para identificar e ajustar o seu texto à classificação formal sugerida pela direção do Recanto. Grato pela interatividade...

– Do livro A FABRICAÇÃO DO REAL, 2013.

http://www.recantodasletras.com.br/mensagens/4508779